quarta-feira, agosto 3

Veja, pt 2

Essa eu estou devendo desde Sábado, quando recebi a revista Veja, edição dessa semana.
E, por incrível que pareça, a revista me surpreendeu. Não fez absolutamente nada d'aquilo que previ aqui anteriormente.
A surpresa só não foi maior, pois, mesmo fugindo das três opções por mim levantadas, trilhou um rumo que, ainda assim, vai exatamente ao lugar onde previ que iria.
Na verdade, não só foi ao lugar por mim previsto como, brava e corajosamente, foi além. Muito além.
A revista mostrou todas as suas garras. Explicitou-se. Escancarou sua total e completa parcialidade política. Xingou em alto e bom som todos nós; eu, leitor ácido, você, que não a lê nunca e, ainda mais, você, que a lê semanalmente, mas que não percebe suas artimanhas, deixando-se levar.
Ela demonstrou ser, disparado, a pior publicação impressa da imprensa nacional. Porém, maquineista e influente, continua sendo leitura obrigatória para que possamos prever os rumos da política nacional e fugir de suas artimanhas. É mais ou menos assim: ta na Veja? Então é o oposto.

Não leu? Não viu? Quer saber qual foi a posição de Veja em relação as denúncias de mensalão no governo de Minas Gerais, do PSDB, com rasuras também no PFL?
Bem, Veja não escreveu uma nota, uma linha ou uma palavra que fosse sobre o assunto, além de uma pequena introdução a uma carta da superintendência de imprensa da subsecretaria de Comunicação Social do governo de Minas que ela, Veja, publicou em sua seção de cartas e que tomou meia página. Nada além disso.

Ou seja, acreditou cegamente, ou fingiu crer cegamente, no PSDB e no PFL em relação a um assunto que a própria Globo não crê.

Vê, Fábio, como eu tinha razão?

Perdi o tesão.
Se o Lula cair, sei que culpada pela falcatrua será a Veja.
Por isso, de agora em diante me recusarei a ler qualquer coisa sobre o atual estado da política nacional.

O único consolo que me resta é o JB.

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