segunda-feira, janeiro 28

Um meio parágrafo

Ela sai da cidade no final de semana apenas para encontrar com um ex-amante dos tempos de faculdade e transar até ficar latejando, aproveitando que o namorado está de plantão. Mas, claro, disse ao namorado que vai visitar a avó, que por acaso mora na mesma cidade. Ele acredita, nem se preocupa e no final de domingo vai buscá-la na rodoviária. O reencontro é cheio de amor e ela abocanha seu pau no carro, no caminho para casa, com uma volúpia sem igual e o faz gozar de forma alucinada. Sim, engole tudo, claro. Ele, obviamente, fica louco de amor, sem desconfiar que ela apenas o fez para não precisar meter com ele à noite, já que está ardendo tudo lá em baixo. Ele não desconfia, nem nunca desconfiará. Até se deu bem, afinal não recebe um boquete daqueles com a freqüência que gostaria. E ela, ciumenta e possessiva que só ela, nem pode imaginar que, na verdade, ele não estava de plantão e sim que queria aproveitar o sábado para reencontrar com Marizete, velha dadeira amiga dele, gostosa e fogosa como o quê.

quinta-feira, janeiro 17

Nada

Não. Não há nada de novo aqui. Tão pouco algo de interessante. E nem desculpas pedirei, pois realmente nada mais resta a ser dito ou lido. Tudo apenas há daqui pra fora, a partir da sua direita (olha lá).

É o fim? Não. Menos ainda posso chamar de um recomeço. É apenas uma admissão de incapacidade, de falha, de falta, do nada, do nada senão a futilidade* plena a ser dito, lido, visto, contado, divulgado...

(*) e de futilidades a blogsfera transborda.