segunda-feira, maio 30

Pensamento do dia

Os humanos já produziram uma enorme variedade de outros seres humanos brilhantes, com mentes fantásticas, que nos deram livros geniais, filmes divinos, músicas irretocáveis ou companhias sublimes. Se um dia eu for forçado a ficar só em uma ilha deserta, por favor, que nunca me seja pedido que escolham um de cada. O martírio de estar só na ilha já é mais que o suficiente. Ninguém nessa condição deve ser obrigado a se martirizar mais ainda numa escolha dessas.

Pensamento meu, fazer o quê?

quarta-feira, maio 25

O homem pisou na Lua?

Sim. Pisou. O homem pisou na Lua.
Claro que pisou, pelo amor de Deus!
Não sejamos tão céticos assim, gente.
Paul McCartney não morreu. Quem morreu foi o John. Ah, Elvis e Marlyn Monroe também.

Mas, voltando ao assunto, sobre essa brincadeira de corrida espacial, o homem já fez muito mais.
E se tem uma coisa que me fascina, é esse tal de espaço sideral. Quanto mistério, não?

Acho muito bacana ver as imagens feitas pelo Hubble.

São lindas, intrigantes. São espetaculares. Curiosamente, faz um tempo já, eu chego de manhã no trabalho (chego muito mais cedo que os demais) e vou brincando nos meus Favoritos. Aí, vez ou outra, acesso o site do Hubble, abro uma ou duas fotos e fico olhando. Nosso universo é lindo demais. É artístico. É arte.
Viva nosso sistema solar.
Minhas fotos preferidas do Hubble são as de galáxias, das estrelas (nebulosas...) e as exóticas.




Agora, como não acreditar nisso?
Já ouvi gente dizer que essas imagens, esse negócio de Hubble, é tudo mentira, tudo invenção e tal.
Que é isso?!
Tenho um tio que realmente acredita que o homem não pisou na lua.
Imagino que ele não se furta, parado em frente a qualquer coisa, só para admirar as imagens do Hubble.

Agora, essas coisas tem limites, né?

Olha só o que eu li na Internet: a Voyager, uma sonda espacial potente, está prestes a sair do sistema solar, rompendo a última fronteira que faltava ser rompida pelo homem.
O que dizer?
Onde isso vai parar?
Dá até um frio na barriga imaginar que a Voyager descobrirá, em breve, informações muito mais precisas sobre outros sistemas. Estamos a poucos passos, agora, de descobrir que o universo é realmente infinito.
Você consegue imaginar algo infinito?

Uma coisa sobre esse assunto da Voyager tem me intrigado muito: como vou convencer meu tio que a sonda saiu do sistema solar?

terça-feira, maio 24

Just a dialogue. A simple dialogue.

- Pã. Puntz tã rá. Tã rã nã nã ná nã ná nã ná. Puntz. tcháá!!
- Que porra é essa que você tá cantando?
- Ué, tu não não conhece essa música?
- Conheço, claro. Infelizmente.
- Infelizmente? Porra, não acredito. Tu não gosta dessa música?
- Claro que não, né, porra! Musiquinha ruim pra cacete!
- Ah, para com isso! Música ruim... nem fodendo. Essa música é boa pra caralho!
- Pode até ser boa pra caralho. Mas eu não sou um caralho ambulante e pra mim ela é uma merda.
- Ah, vá te foder! Por que tu não gosta´?
- Porque ela é horrível ué? Simples, não? Aliás, essa banda toda é horrível. Pelamor de Deus!
- Ah, porra, para! Essa banda é igual aquela outra banda que tu pira. Não pira?
- Piro. Naquela outra banda eu piro. E daí?
- Ai, caralho. Como pode pirar naquela outra banda e achar essa, que é iguazinha, horrível?
- Ah, vai tomar no cú, né, mano! Essa banda não é "igualzinha" àquela outra banda. Nem fudendo. E tem outra, mesmo que fosse, não gostaria.
- Puta implicancia da porra!
- Implicancia o caralho!! Gosto de banda com criatividade. Essa merda tenta copiar o som que aquela outra banda faz e não gosto dessa falta de capacidade.
- Hahahahaha. Que bichisse, hein?!
- Bichisse seu cú! Essa banda é cópia mal feita daquela outra. Ou seja, nem pra copiar os caras prestam. Já aí assinaram o atestado de incapacidade, além da falta de criatividade. Música, não basta querer fazer, pegar um modelo, copiar e achar que tá bom. Só babaca que nem você gosta desse tipo de bosta.
- Caralho, como tu é chato, maluco!
- 'Cê me acha chato, mano?
- Pra música? Porra! Pra caralho!
- Valeu!

domingo, maio 22

Star Wars no GP de Mônaco

Gosta de esporte?
Gosta de cinema?
E de corrida de automóveis?
E do Guerra nas Estrelas?

Assistiu o GP de Mônaco de F1?

Se não assistiu, perdeu.
Além de todo o charme do GP de Mônaco, que, sim, costuma ser chato, com poucas ultrapassagens, teve a RBR.
A prova em si foi parecida com a de todos os anos, porém diferente, pq dessa vez tiveram ultrapassagens, batidas e todos os demais ingredientes que uma corrida de automóveis devem ter. Mas, além disso tudo, ainda teve a RBR.

E o que é a RBR?
A RBR, para quem não sabe, é a Red Bull Racing.
Isso mesmo! A Red Bull tem uma equipe de F1.
O carro da RBR nasceu esse ano com a "péssima" mania de ser uma dos carros mais bonitos do momento. Mas nesse final de semana...

RBR & Star Wars
No aerofólio trasseiro, estava lá escrito assim: Star Wars.
Na lateral e na frente também.
Além da pintura toda especial-espacial.
Como assim?

A RBR e Geoge Lucas se juntaram nesse final de semana. É aquele negócio: final de semana de lançamento do Star Wars lll coincidindo com o GP de Mônaco de F1, nada melhor do que transformar o carro da RBR no carro RBR Star Wars. George Lucas não é bobo....
Desde quinta-feira a RBR se transformou em Star Wars. Na Inglaterra, onde fica sua sede, o prédio foi todo pintado com imagens do filme e o logo Star Wars.
Em frente ao prédio, os seguranças de terno preto deram lugar a seguranças com roupa completa do Exército dos Clones.
Pior foi durante a prova.
No box, os mecânicos todos usavam o capacete dos soldados do Exército do Clone.
Fora a ilustríssima presença de Chewbacca (pelo que li, tinham outros personagens, mas a TV só mostrou ele).
Eu pirei.

Pirei tanto que até cabe aqui as primeiras imagens postadas nesse blog:




Já sei o que eu quero de presente: uma carro da RBR Star Wars. Aceito miniatura.


quinta-feira, maio 19

Dúvidas

O que exatamente você é?
Para que necessariamente você serve?
Qual sua função aqui, nesse mundo?

E esse blog? Serve para quê?
Os textos que aqui são publicados, quem os lê?
Se alguém os lê, o faz por quê?
Por que me importo tanto digitar textos?

E você, lendo isso aqui, não teria outra coisa para fazer?
Mas, fazer o quê? Para quê? Onde?

Você tem certeza que o caminho que tem seguido é o melhor?
Lembre-se, a qualquer minuto sua vida pode ser transformada num inferno e todas as suas certezas podem virar dúvida sobre dúvida.



Desculpem, mas hoje estou em luto pelo falecimento repentino do irmão de um colega de trabalho. Não o conhecia. Mas conheço o colega de trabalho bem. Melhor ainda é meu conhecimento sobre a dor de enterrar alguém tão próximo como um irmão. O suficiente para senti-la novamente.

quarta-feira, maio 18

Sorte?

Assim como qualquer ser-humano normal (lê-se pobre e que, apesar de burro, trabalha como um camelo), mantenho um sonho nem tão secreto de ganhar uma Mega-Sena acumulada, ou, sem querer matar ninguém, descobrir que um tio-avô meu, milionário, que ninguém conhece, morreu e, por falta de herdeiros, sou o único beneficiado.

Nas duas hipóteses, como pode-se ver, a sorte independe de mim ou de você. Ou seja, o sonho dourado só mesmo numa obra do acaso.

Mas se eu fosse inteligente e criativo....

Carlos Armando Amado (sim, parece nome de piada, mas é real) é inteligente, criativo e sortudo. Ou seja, tem tudo para ficar rico. Pelo menos saiu no Terra. O guatemalco em questão (isso mesmo, Carlos Armando Amado nasceu na Guatemala) fez faculdade em Stanford e, durante o curso, criou um sisteminha que permitia, por exemplo, que o Acces importasse dados de planilhas em Excel, diretamente para seu banco de dados.
Segundo ele, tentou vender o sisteminha inteligente a gigante Microsoft, que negou a compra.
Hoje, como todos sabem, o Acces faz isso com as mãos nas costas. Isso, desde sua versão de '97.
Só que o sisteminha do Carlos foi criado em '90. Ou seja, 7 anos antes.

Desnecessário dizer que hoje o sujeito está processando a MS. Até eu o faria. E olha que sou burro.
Quer saber o valor estimado da indenização que a MS poderá ter que desembolsar para o Carlito?
É em dólares, claro.

U$500.000,00

Com o dólar em queda, arredondado a R$2,5, hoje dá algo em torno de ínfimos R$1.250.000,00.
Resolveria meus problemas.

Favoritos (ou Bookmark)

Se tem uma coisa que me incomoda muito, são meus Favoritos. Não porque acho que eles são deficitários, ruins ou algo do tipo. Pelo contrário! Tenho um grande orgulho deles. Só tem site bom, interessante, que eu realmente gosto, etc.
Mas o problema é que eu descubro os sites quando navego na na grande rede.
(Quer dizer, o problema não é esse. Esse é o óbvio ululante (em homenagem a Nilda).)
O problema é que navego na grande rede em dois lugares diferentes: no trabalho e em casa.
Presta atenção no problema: nunca consigo manter os dois Favoritos, o de casa e o do trabalho, atualizados. Sempre que navego em casa, tem um site que está nos Favoritos do trabalho e fico sem. Ou vice-versa.

Desse problema, nasceu um outro: já perdi vários sites que tinha em Favoritos. Isso sempre quando eu mudava de máquina no trabalho e uma vez que meu computador de casa foi completamente pro saco e teve que ser inteiramente reformatado.

Quando penso na quantidade de sites bacanas que eu nunca mais vi porque não lembro o nome, sinto misto de angústia, frustação, raiva, ódio, medo (de perder novamente algum site bacana).

Essa semana achei novamente, completamente sem querer, um desses sites. Devidamente guardado novamente em meus Favoritos (do trabalho), só tenho uma coisa em mente: preciso manter meus Favoritos atualizados e identicos no trabalho, em casa e, quem sabe, num back-up qualquer.

O site em questão é de um japa louco, que, antes do Tarantino, já fazia coisas bem divertidas com o Kung Fu. Só que em Flash.
É o Xiao Xiao.
Dê uma olhadela:
www.xiaoxiaomovie.com. O site é todo em japonês. Mas navega-se bem nele, ainda assim.

Obs.: O blogger, claro, continua todo em português. Ninguém vai corrigir isso, não?



terça-feira, maio 17

desculpem-me, mas...

E o susto?
Foi grande.
E a adaptação?
Não sei.

Só sei que agora que o pessoal do Google contratou professores de português....
Primeiro foi o Orkut.
Agora, para minha surpresa, e sem prévio aviso, é o Blogger. Está todinho em português.

Estranho....

Qual o nome

Você já tentou definir algo em uma palavra e não conseguiu, porque não há uma palavra que você conheça que sintetize tal coisa?
Um exemplo clássico é a ridícula situação da música mundial. Quer ver?
Você já ouviu Gotan Project?
Gotan Project é uma ótima banda argentina que mistura trip-hop com acid jazz e tango.
Surgiram daí 3 perguntas:
- o que é trip-hop?
- o que é acid jazz?
- qual, afinal, a categoria em que o Gotan Project se enquadra?

Foi pra, justamente, responder a última pergunta, que surgiram as 2 primeiras.
Um alguém qualquer pegou o hip-hop, que um dia foi simplesmente rap, diminuiu o rpm, e misturou com um som mais psicodélico. Como definir isso? Nasceu o trip-hop.
Um outro alguém pegou o jazz e fundiu com toques de rock, que nasceu do blues, e hip-hop, que já foi rap. Como definir isso? Nasceu o acid jazz.

Quer dizer, a definição nasce para ajudar a classificar uma música, facilitando assim o público a identificar se o som lhe agradará ou não.
Mas, venhamos e convenhamos: uma classificação dessas ajuda você em que?
Pra que sintetizar?
Existem coisas que não devem ser sintetizadas e ponto.

O que é Gotan Project?
Alguns argentinos loucos que fazem alguns scratchs sobre tango antigos, criando novas colagens nas músicas.
OUÇA!!!

quinta-feira, maio 5

Viagem no tempo

Navegando pela internet, todos sabem, a gente acha muita coisa maluca, babaca, interessante, imbecil, genial, engraçada, curiosa, inteligente, lógica ou totalmente inútil. Agora, achar UMA só coisa que seja tudo isso ao mesmo tempo é realmente muito difícil.
Pois eis que eu navegava há pouco pela internet, em um dos blogs que sou frequentador assíduo, o ZAMORIM (onde sempre acho muita coisa interessante) e achei essa "tal coisa" que reúne todos os adjetivos acima.

Trata-se da "Convenção dos Viajantes do Tempo".
É uma convenção de uns malucos que acreditam que um dia o homem conseguirá realmente viajar no tempo. Sem dúvida uma idéia fascinante.
Eles decidiram uma convenção, mas decidiram principalmente fazer um algo mais para não transformar a convenção deles num simples encontro de malucos babacas. Vejam só a idéia genial deles: divulgar massisamente e alucinadamente essa convenção. Fazer algo tão grandioso nessa convenção, que fique marcado na história. Algo que, com uma "Googada" rápida, você sempre encontre menções a essa que, se tudo der certo, será a maior e mais completa convenção de viajantes no tempo que já se teve notícia.
Então imaginem, essa convenção fará história, marcará no tempo, será comentada por anos e será encontrada sempre em livros e/ ou revistas especializadas em viagem no tempo.
Já sacou, né?
Não? Então imaginem que daqui a 300 anos já seja realmente possível viajar no tempo. Imaginem que essa convenção seja tal que, até daqui a 300 anos, comente-se sobre ela...
Louco, né?
Não entendeu? Pois use a lógica: se daqui a 300 anos for possível viajar no tempo e, sem querer, alguém achar alguma nota sobre essa convenção ocorrida no longínquo ano de 2005 e, para ver como foi realmente, resolver viajar no tempo e vir participar dessa convenção. O que teremos?
POATA QUEO PARIU!!!!
Se der certo, o Estado de Massachussetts - EUA, em breve, receberá a primeira visita oficial de um viajante do tempo. Pela primeira vez, teremos alguém do futuro verdadeiramente entre nós.
Não é fantásticos?
Pois é....

Eis, portanto, minha colaboração.
Só me ficam aqui duas dúvidas que me matam:
1 - Como saber se o sujeito é realmente um viajante do tempo ou se é apenas um maluco do presente querendo sacanear a todos?
2 - Será que, se for realmente um viajante do tempo, ele vira de DeLorean?





domingo, maio 1

"Como nossos pais"

Faz um tempo já, li na revista Vida Simples, a qual orgulhosamente sou assinante, uma matéria de cunho psico-analítico - assunto pelo qual sou eternamente apaixonado - que me fez parar e pensar: "Opa!".
A coisa era tão óbvia, que me deu raiva, até, eu nunca ter chegado a essa conclusão.
A materia dizia que carregamos, por toda a vida, uma boa carga da personalidade de nossos pais, em nós mesmos. A matéria exemplifica. É bem calcada e inegável.
Desde então, comecei a reparar mais em mim, e vi em mim muito mais do Claudio e da Neusa, do que do Miguel, do Rudy, da Andrea, da Alessandra, do Rubinho, do Peter, do Borys, do Christian e do Antônio Luciano juntos (isso só para ficar na adolescência). Coisas banais, idiótas, mas que definem minha personalidade de forma clara e bem delineada.
Coisas como o gosto pela música, por exemplo.
Coisas como o gosto por certos tipos de comida.

Mas existem coisas que eu estou descobrindo ainda (a passos paulatinos, enquanto a analista ainda não é gratuita). Coisas bobas, pequenas, mas interessantes.

Perto da casa onde cresci - em S. Paulo, portanto - sempre existiu um Mercadinho do qual minha família sempre foi cliente assídua. Aos poucos, na medida em que fui me desenvolvendo e criando uma mente racional, por assim dizer, foi me despertando a curiosidade sobre como meus pais entravam naquele Mercadinho e conversavam com todos os funcionários de lá pelo nome. Sempre fui lá com eles e nunca guardei o nome de ninguém. Nem nunca ninguém guardou o meu.
Confesso que isso me deixava um pouco encafifado, com a pulga atrás da orelha e uma leve e suave vontade de também participar dessa roda. Nunca foi algo que me incomodou ou que mudou minha vida para pior ou para melhor, mas sempre foi algo.

Pois nesse final de semana me veio um estalo. Entrei no mercadinho ao lado de casa:
- Bom dia.
- Bom dia, Léo.
- Bom dia, Mariana.
- Tudo bem? Cade Ela?
- Tá lá em casa, preparando o café.
- Mande um beijo pra ela.
- Pode deixar.