quarta-feira, janeiro 25

Amor (ou Aniversário)

Engraçado o amor. Ninguém consegue explicá-lo, ninguém consegue entendê-lo. Suas razões para existir são sempre um pouco nebulosa. Muitas vezes ele é renegado, amaldiçoado - o amor é criado sobre aquele que mais lhe faz sofrer. Muitas vezes ele é abafado, escondido. Mas ele nunca é escolhido. Ama-se. Ponto. Como e por quê, não importa, não se sabe.
Bom, eu a amo. Sempre a amarei.
Eu a amo mesmo conhecendo tão bem seus tantos e muitos defeitos (e bota defeito nisso). Amo porque também conhece tão bem suas tantas e muitas qualidades, singulares, exclusivas, e que me fazem um bem tal incrível.
Sonho com um dia em que ela tenha seus defeitos mais graves corrigidos. Será quando eu nunca mais ficarei tão longe quanto estou agora.
Sim, estou longe dela.
Estou longe não porque não a suporto. Estou longe apenas porque as circunstâncias da vida me afastaram dela. Mas ainda a amo. E sei que um dia ainda voltarei para ela. E se não tenho pressa de voltar é porque sei que sou dela, sempre serei.
Eis algo que me dá orgulho: ser dela. Isso porque ela me orgulha. Eu fico feliz quando ouço ou leio algo sobre ela, algum elogio.

Bom, hoje ela faz aniversário. Hoje ela completa seus 452 anos de existência.

Parabéns, São Paulo, cidade que eu amo tanto.
Se seus governantes lhe amassem tanto quanto eu, você não seria tão mal tratada por esses imbecis.


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