segunda-feira, dezembro 5

É isso

Então é isso?
A banda surge do nada, há 14 anos, como a primeira banda das que eu gostava muito cujo disco foi comprado não por mim, mas pela minha irmã, pois ela finalmente gostava muito de uma mesma banda que eu, para invadir meu aparelho de som e meu walkman por todos esses anos, fazendo parte da trilha sonora de mais da metade da minha vida, para me emocionar a cada música sua que ouço, pois sempre me remete a um momento marcante e, ao vir pra cá, para o Brasil, só agora, 14 anos depois, fazer um show perfeito, memorável, histórico, impensável e fazendo eu me sentir adolescente novamente?
É isso, mesmo?

Será que alguém conseguiria explicar o que esse show significou?
É possível colocar em palavras a avalanche de sentimentos e sensações que esse show causou em mim?
Alguém seria capaz de compreender o que é estar ali, vendo ao vivo a banda que é o meu Beatles, meu Elvis?

Haverá, no mundo, algum show que me faça esquecer o que vi ontem?
Aliás, é possível um show ser tão bom que ao invés de me trazer respostas, apenas me deixar com tantas perguntas?

Ontem, no Rio, e antes, em São Paulo, em Curitiba e em Porto Alegre, foi possível assistir a um verdadeiro show de rock.
O Pearl Jam escreveu um novo capítulo na história do rock por aqui e eu estava lá. A Apotesose nunca mais será a mesma. O resto é resto, foda-se!

2 comentários:

  1. Não fui em 2005...
    Não fui em 2011...
    Quem sabe no proximo eu não vá passar o bastão!

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  2. What a shame... Torcemos, né?

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