Eu tinha jurado a mim mesmo não tocar nesse assunto por esses espaços, mas está ficando difícil. Então beleza, vamos lá. Mas será coisa rápida e o mais abstrato possível.
Que cabelo é algo crucial numa pessoal, isso é inegável. Cabelo define estilo, define personalidade e desenha o rosto.
Agora, que o cabelo defina se a pessoal é normal ou linda, bonitinha ou ridícula, aí já é demais. Beira o absurdo, mas beira para o lado de lá, ultrapassando seus limites, já.
O normal é a pessoa ficar de bonita para bonita e com o estilo mais parecido com seu gosto. Mas a pessoa sempre foi bonita, independente do cabelo, afinal o rosto e o corpo é o mesmo.
Não consigo entender de outra forma. E isso, confesso, tem ocupado uma boa parte de meus pensamentos. É por isso que resolvi colocar, aqui, algo sobre o assunto, sobre minha indignação.
Porra, isso é uma palhaçada! Chega a ser ofensivo, até!!
Não agüento mais, mas não tenho como fugir. Minha esperança é que, aos poucos, as pessoas a minha volta se acostumem e isso cesse e eu possa voltar a me camuflar na multidão, apesar de meus 1,90.
Desculpem-me pelo desabafo, mas as vezes isso enche o saco e eu precisava desabafar com o único ser que me entenderá sem me julgar por isso: meu blog.
quinta-feira, junho 30
quarta-feira, junho 29
Então é verdade?!
Bem que eu tinha lido em algum lugar que hoje era o dia do São Paulo, o Santo.
Acabei de procurar na rede e é verdade, pelo que li agora.
Espero que ele nos ajude hoje a noite...
Acabei de procurar na rede e é verdade, pelo que li agora.
Espero que ele nos ajude hoje a noite...
Hoje
Hoje o dia está tenso. Está denso.
Tudo está suspenso no ar.
A respiração vem com dificuldade e pode-se cortar o espaço e o tempo, com uma faca bem afiada, em grossas fatias, tal qual uma manteiga.
As artérias estão entupidas.
Hoje o dia me mata.
Hoje tem semi-final de Libertadores e nem na final da Copa do Mundo eu me senti assim.
Tudo está suspenso no ar.
A respiração vem com dificuldade e pode-se cortar o espaço e o tempo, com uma faca bem afiada, em grossas fatias, tal qual uma manteiga.
As artérias estão entupidas.
Hoje o dia me mata.
Hoje tem semi-final de Libertadores e nem na final da Copa do Mundo eu me senti assim.
terça-feira, junho 28
Tédio
"O ontem e o amanhã se fundiram hoje" *
É. As vezes abro o blogger, faço o login e fico olhando o nada. Penso no vazio que minha mente está e pergunto o que a deixou assim, tão vazia.
Aí lembro que na verdade ela não esvaziou. O que se foi, bem sei, foi toda minha paciência e paixão que as vezes nutro por minhas idéias. Aquela sensação gostosa de pensar, e achar muito legal aquilo que pensamos, muitas vezes some de mim. Continuo a pensar, afinal alguém introspectivo assim não consegue parar de pensar nunca.
Mas não sei. O tédio toma conta, a vontade vai, bate a solidão mental (sabe o que é isso?) e me sinto novamente com 16 anos. Para esses dias, duas alternativas: Portishead, Radiohead, Gotan Project ou Dostoiévski para afundar o raciocínio e me dar conta da minha estupidez, ou então, fo**-se (estrelinhas pela Vera), consumo algo-qualquer muito fácil (não, J. Quest nunca!) para não ter o trabalho de pensar em nada, a não ser sobre a certeza do pouco que construí.
Outro dia li num blog, que não citarei para privar (no sentido de dar privacidade) seu autor, que, racional e conscientemente, a pessoa se sabe bonita e inteligente. Realmente o é.
Sem hipocrisia ou falsa modéstia, sei que minha mente tem luzes brilhantes que iluminam coisas realmente escuras (caetaniei agora, credo!).
Só que e daí? Onde isso me levou?
Ou melhor, a pergunta certa é: o que isso trouxe para mim em relação aos demais?
Po**a nenhuma (Vera 2x0), a não ser um pouco de sofrimento extra.
Meu segundo ídolo na vida, o Charles Spencer (o primeiro foi o Chulapa), tem um pensamento genial, que só entendi mais tarde na vida, onde diz que quanto menos inteligente se é, menos penoso se torna o viver.
Será?
Aí releio o que você acabou de ler.
Tá bom. Gostei.
Mas o ontem continua fundido ao amanhã, afinal, pensar enloquece. Pense nisso.
(*) frase de Léo Beck.
Obs.: Citações se comparando com coisas que não suporta é burro ou estúpido? Caetano e J. Quest... Onde eu fui chegar?
É. As vezes abro o blogger, faço o login e fico olhando o nada. Penso no vazio que minha mente está e pergunto o que a deixou assim, tão vazia.
Aí lembro que na verdade ela não esvaziou. O que se foi, bem sei, foi toda minha paciência e paixão que as vezes nutro por minhas idéias. Aquela sensação gostosa de pensar, e achar muito legal aquilo que pensamos, muitas vezes some de mim. Continuo a pensar, afinal alguém introspectivo assim não consegue parar de pensar nunca.
Mas não sei. O tédio toma conta, a vontade vai, bate a solidão mental (sabe o que é isso?) e me sinto novamente com 16 anos. Para esses dias, duas alternativas: Portishead, Radiohead, Gotan Project ou Dostoiévski para afundar o raciocínio e me dar conta da minha estupidez, ou então, fo**-se (estrelinhas pela Vera), consumo algo-qualquer muito fácil (não, J. Quest nunca!) para não ter o trabalho de pensar em nada, a não ser sobre a certeza do pouco que construí.
Outro dia li num blog, que não citarei para privar (no sentido de dar privacidade) seu autor, que, racional e conscientemente, a pessoa se sabe bonita e inteligente. Realmente o é.
Sem hipocrisia ou falsa modéstia, sei que minha mente tem luzes brilhantes que iluminam coisas realmente escuras (caetaniei agora, credo!).
Só que e daí? Onde isso me levou?
Ou melhor, a pergunta certa é: o que isso trouxe para mim em relação aos demais?
Po**a nenhuma (Vera 2x0), a não ser um pouco de sofrimento extra.
Meu segundo ídolo na vida, o Charles Spencer (o primeiro foi o Chulapa), tem um pensamento genial, que só entendi mais tarde na vida, onde diz que quanto menos inteligente se é, menos penoso se torna o viver.
Será?
Aí releio o que você acabou de ler.
Tá bom. Gostei.
Mas o ontem continua fundido ao amanhã, afinal, pensar enloquece. Pense nisso.
(*) frase de Léo Beck.
Obs.: Citações se comparando com coisas que não suporta é burro ou estúpido? Caetano e J. Quest... Onde eu fui chegar?
domingo, junho 26
Orgulho
Não sei como isso aconteceu, mas reli meu último post, que falo dos CDs que estavam na minha mochila.
Honestamente, senti muito orgulho dos meus Cds.
Achei a lista boa pra kct.
Óbvio, né? Claro...
Sim, óbvio. Mas ainda assim achei boa demais!!!
Honestamente, senti muito orgulho dos meus Cds.
Achei a lista boa pra kct.
Óbvio, né? Claro...
Sim, óbvio. Mas ainda assim achei boa demais!!!
sexta-feira, junho 24
Mochila pesada
Hoje, perguntaram para mim por que minha mochila era tão pesada.
Bom, eu, como já disse aqui, estou lendo 3 livros no momento. É óbvio que não leio os 3 no mesmo exato momento. Mas livro, assim como música, é estado de espírito. Então, soma-se a isso as revistas e os 24 CDs, e descubra porque minha mochila é tão pesada...
Em tempo, para os mais curiosos, minha mochila hoje está assim:
LIVROS
-Quando Nietzsche Chorou, de Ivin D. Yalom
-Trainspotting, de Irvine Welsh
(Os Irmãos Karamázov, de Dostoiévski, está em casa)
REVISTAS
Trip
Vida Simples
CDs
I am Sam - trilha do filme
Smashing Pumpkins - Siamese Dream
Alice In Chains - Dirt
Faith No More - Angel Dust
Asian Dub Foundation - Enemy of the Enemy
Mundo Livre S.A. - Por pouco
Violent Femmes - The Best Os Freak Magnet and Rock
Garbage - Version 2.0
White Stripes - Elephant
Offspring - Smash
The Black Crowes - The Southern Harmony and Musical Company
Velhas Virgens - Sr. Sucesso
Patu Fu - MTV Ao Vivo
The Cramberries - Bury The Hatchet
Dire Straits - Brothers in Arms
Gotan Project - La Revancha del Tango
Zelia Duncan - Intimidade
Paralamas do Sucesso - Hey Na Na
Tom Zé - Jogos de Armar
Björk - Vespertine
Cordel do Fogo Encantado - Cordel do Fogo Encantado
R.E.M. - Reveal
Bob Marley & The Wailers - Catch a Fire
Jack Johnson - On and On
Obs.: Escrevendo o texto acima, tive uma ótima idéia a ser implementada semana que vem: toda sexta divulgarei minha lista de Cds que estou carregando/ ouvindo.
Bom, eu, como já disse aqui, estou lendo 3 livros no momento. É óbvio que não leio os 3 no mesmo exato momento. Mas livro, assim como música, é estado de espírito. Então, soma-se a isso as revistas e os 24 CDs, e descubra porque minha mochila é tão pesada...
Em tempo, para os mais curiosos, minha mochila hoje está assim:
LIVROS
-Quando Nietzsche Chorou, de Ivin D. Yalom
-Trainspotting, de Irvine Welsh
(Os Irmãos Karamázov, de Dostoiévski, está em casa)
REVISTAS
Trip
Vida Simples
CDs
I am Sam - trilha do filme
Smashing Pumpkins - Siamese Dream
Alice In Chains - Dirt
Faith No More - Angel Dust
Asian Dub Foundation - Enemy of the Enemy
Mundo Livre S.A. - Por pouco
Violent Femmes - The Best Os Freak Magnet and Rock
Garbage - Version 2.0
White Stripes - Elephant
Offspring - Smash
The Black Crowes - The Southern Harmony and Musical Company
Velhas Virgens - Sr. Sucesso
Patu Fu - MTV Ao Vivo
The Cramberries - Bury The Hatchet
Dire Straits - Brothers in Arms
Gotan Project - La Revancha del Tango
Zelia Duncan - Intimidade
Paralamas do Sucesso - Hey Na Na
Tom Zé - Jogos de Armar
Björk - Vespertine
Cordel do Fogo Encantado - Cordel do Fogo Encantado
R.E.M. - Reveal
Bob Marley & The Wailers - Catch a Fire
Jack Johnson - On and On
Obs.: Escrevendo o texto acima, tive uma ótima idéia a ser implementada semana que vem: toda sexta divulgarei minha lista de Cds que estou carregando/ ouvindo.
Livro também é pop
Quantas vezes você ouve um mesmo CD que gosta? Não dá nem pra contar, eu sei.
Assim como sei também que qualquer um consegue ouvir um pedaço de cada CD num curto espaço de tempo. Tirando um Cd e colocando outro na sequência, parando a audição do primeiro no meio.
Cenário comum. Nada de novo.
Mas, onde diabos eu estou querendo chegar com esse papo besta?
É que hoje me bateu um dúvida: se é possível fazer isso com música, e com outras formas de arte também, o que impede a maioria das pessoas de fazer isso com livros?
Eu já li alguns livros que gosto mais de 3 vezes. E incrédulos admitem que não conseguem ler um livro duas vezes.
Eu tenho o costume de ler mais de um livro ao mesmo tempo - agora estou lendo 3. Mas poucos, pouquíssimos lêem dois livros ao mesmo tempo.
Isso é ótimo, porque pela manhã não estou com pique para ler "Quando Nietzsche chorou", então leio "Trainspotting", para acordar. Já a noite...
Assim como sei também que qualquer um consegue ouvir um pedaço de cada CD num curto espaço de tempo. Tirando um Cd e colocando outro na sequência, parando a audição do primeiro no meio.
Cenário comum. Nada de novo.
Mas, onde diabos eu estou querendo chegar com esse papo besta?
É que hoje me bateu um dúvida: se é possível fazer isso com música, e com outras formas de arte também, o que impede a maioria das pessoas de fazer isso com livros?
Eu já li alguns livros que gosto mais de 3 vezes. E incrédulos admitem que não conseguem ler um livro duas vezes.
Eu tenho o costume de ler mais de um livro ao mesmo tempo - agora estou lendo 3. Mas poucos, pouquíssimos lêem dois livros ao mesmo tempo.
Isso é ótimo, porque pela manhã não estou com pique para ler "Quando Nietzsche chorou", então leio "Trainspotting", para acordar. Já a noite...
quinta-feira, junho 23
Impossível não falar
São Paulino no Rio, sem tevê a cabo, não tem vez. Semi-final de Libertadores e nada na telinha.
Solução tem sido ouvir o jogo pela Internet, na Joven Pan, mesmo com delay de 1 minuto.
Ela foi pro quarto dormir. Fiquei só, na sala, sentado em frente ao computador, ouvindo o jogo. Tenso.
Ouvir um jogo muito importante do seu time, sozinho, pelo rádio, sem tevê, é realmente angustiante. Ainda mais com o delay...
30 minutos do segundo tempo. Zero a zero. Não podemos empatar esse jogo.
"Chega! Preciso beber algo. Preciso relaxar".
Então, aconteceu: foi eu chegar na cozinha, meu telefone tocou. Pensei na hora:
- É meu pai. Foi gol! Do São Paulo?
O identificar confirmava, era meu pai:
- Alô?
- Goooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooool!!!!! Danilo!!!!
Sei que pode parecer fanatismo, mas não sou aquele fanático irracional de futebol. Amo, sim. Amo muito. Mas sou racional.
Só que tem momentos em que a emoção de uma Libertadores toma conta da razão.
Meus olhos encheram d'água.
Fiquei eufórico. Sentei na frente do computador e comecei a pensar:
"Mais um. Vamos fazer mais um. Temos que ganhar de dois. Vamos fazer mais um. Mais um. Por favor mais um.
E fiquei nisso. Um mantra.
Meu telefone toca. Novamente meu pai.
- Gol?
- Pênalti! Rogério vai cobrar....
Ontem eu chorei. Sozinho, sentado em frente ao computador, eu chorei baixinho, feliz. Aliviando a tensão.
A dúvida que espero que me consuma por 15 dias é a seguinte:
Todos os jogos do S. Paulo nessa Libertadores, eu acompanhei em casa, no Rio, pela internet, sozinho.
O último jogo da final será no Morumbi (se tudo correr bem semana que vem).
Eu estarei de férias e poderei estar em SP (se tudo correr bem).
Não sou supersticioso. Mas tem momentos que fica difícil não ser.
Não sou pé-frio. Já vi muito mais vitórias do que derrotas.
A dúvida: assisto o jogo no Morumbi com meus amigos e meu pai ou fico no Rio, pela internet?
Parece besteira, mas isso está me consumindo...
Solução tem sido ouvir o jogo pela Internet, na Joven Pan, mesmo com delay de 1 minuto.
Ela foi pro quarto dormir. Fiquei só, na sala, sentado em frente ao computador, ouvindo o jogo. Tenso.
Ouvir um jogo muito importante do seu time, sozinho, pelo rádio, sem tevê, é realmente angustiante. Ainda mais com o delay...
30 minutos do segundo tempo. Zero a zero. Não podemos empatar esse jogo.
"Chega! Preciso beber algo. Preciso relaxar".
Então, aconteceu: foi eu chegar na cozinha, meu telefone tocou. Pensei na hora:
- É meu pai. Foi gol! Do São Paulo?
O identificar confirmava, era meu pai:
- Alô?
- Goooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooool!!!!! Danilo!!!!
Sei que pode parecer fanatismo, mas não sou aquele fanático irracional de futebol. Amo, sim. Amo muito. Mas sou racional.
Só que tem momentos em que a emoção de uma Libertadores toma conta da razão.
Meus olhos encheram d'água.
Fiquei eufórico. Sentei na frente do computador e comecei a pensar:
"Mais um. Vamos fazer mais um. Temos que ganhar de dois. Vamos fazer mais um. Mais um. Por favor mais um.
E fiquei nisso. Um mantra.
Meu telefone toca. Novamente meu pai.
- Gol?
- Pênalti! Rogério vai cobrar....
Ontem eu chorei. Sozinho, sentado em frente ao computador, eu chorei baixinho, feliz. Aliviando a tensão.
A dúvida que espero que me consuma por 15 dias é a seguinte:
Todos os jogos do S. Paulo nessa Libertadores, eu acompanhei em casa, no Rio, pela internet, sozinho.
O último jogo da final será no Morumbi (se tudo correr bem semana que vem).
Eu estarei de férias e poderei estar em SP (se tudo correr bem).
Não sou supersticioso. Mas tem momentos que fica difícil não ser.
Não sou pé-frio. Já vi muito mais vitórias do que derrotas.
A dúvida: assisto o jogo no Morumbi com meus amigos e meu pai ou fico no Rio, pela internet?
Parece besteira, mas isso está me consumindo...
terça-feira, junho 21
Wow!!!!
"Vai tomar no cú, antes que eu me esqueça.
Vai se fuder, antes que eu adoeça!
A vida é essa merda, não tem volta, não tem jeito.
Você é muito escrota e acha ter peito perfeito.
Ah, caralho, não quero nem saber.
Não me calo. Não adianta nem tentar fazer.
Seu gostasse ao menos um pouco de você
Pediria para você meu pau vir lamber
Mas você é uma vaca sem igual!
Além de feia e gorda, ainda é sal. Sem sal.
É puta. É puta.
É que você sempre será!
É puta, sua louca do caralho.
Rezo pelo dia que você morrerá."
Pesado, hein?! E, saiu da minha cabeça, mesmo.
Nada como um "belo dia de trabalho" e ouvir um pouco de A.D.F. e Velhas Virgens...
Vai se fuder, antes que eu adoeça!
A vida é essa merda, não tem volta, não tem jeito.
Você é muito escrota e acha ter peito perfeito.
Ah, caralho, não quero nem saber.
Não me calo. Não adianta nem tentar fazer.
Seu gostasse ao menos um pouco de você
Pediria para você meu pau vir lamber
Mas você é uma vaca sem igual!
Além de feia e gorda, ainda é sal. Sem sal.
É puta. É puta.
É que você sempre será!
É puta, sua louca do caralho.
Rezo pelo dia que você morrerá."
Pesado, hein?! E, saiu da minha cabeça, mesmo.
Nada como um "belo dia de trabalho" e ouvir um pouco de A.D.F. e Velhas Virgens...
John Yorke (ou seria Thom Lennon?)
Imagine uma música. Um disco.
Só de composições de dois gênios: John Lennon e Thom Yorke.
Imagine só se o John Lennon gravesse um disco com o Thom Yorke.
Os dois, compondo juntos.
Ou imagine uma jam dos Beatles (de 66 a 69) com o Radiohead, tudo devidamente registrado em disco.
O que seria da música a partir de então?
Sobraria espaço para outras bandas?
Só de composições de dois gênios: John Lennon e Thom Yorke.
Imagine só se o John Lennon gravesse um disco com o Thom Yorke.
Os dois, compondo juntos.
Ou imagine uma jam dos Beatles (de 66 a 69) com o Radiohead, tudo devidamente registrado em disco.
O que seria da música a partir de então?
Sobraria espaço para outras bandas?
quinta-feira, junho 16
Chato. Muito chato, mas...
Eu sempre tive imensa curiosidade de ler "Quando Nietzsche chorou", de Irvin D. Yalom. Por quê?
Porque o livro trata de um improvável encontro de Nietzsche com Josef Breuer, um dos pais da psicanálise.
Bom, sou fã de filosofia. Sou apaixonado por existencialismo. Sou fã do Nietzsche.
Sou fã de psicologia. Curto muito psicanálise. Admiro muito Josef Breuer.
Então, após ler uma série de críticas sobre o livro, a curiosidade virou necessidade.
Não lembro se comprei ou se ganhei, honestamente. Se ganhei, e acho que ganhei da minha irmã, desculpe. Mas eu estava lendo "Os Irmãos Karamázov", do grand master Dostoiévski. Então, deixei "Quando Nietzsche Chorou" de lado.
Até que um infortúnio...
Peguei, num dia chuvoso, um táxi cujo assoalho tava mais encharcado que o asfalto e a porta não vedava nada.
Tomei chuva, claro.
Minha mochila também.
E, dentro da mochila, estava meu livro, "Os Irmãos Karamázov".
Era uma vez o livro.
Eu sempre cuidei muito bem dos meus livros e ver "Os Irmãos Karamázov" naquele estado, me deixava em depressão. Então o deixei de lado.
Parti então, finalmente, para "Quando Nietzsche Chorou". E vamos que vamos.
Honestamente, me decepcionei. Eu esperava, ansiava pelo encontro deles. Mas nada. As primeiras páginas são mornas demais. Quase nenhuma discussão filosófica. Cansei do livro e meu ritmo de leitura estava baixíssimo.
Então ganhei, d'Ela, uma nova edição de "Os Irmãos Karamázov". Vibrei!!!!
Mas essa semana, abri a mochila e nela estava "Quando Nietzsche chorou". Sem solução (sem dúvidas que isso foi um truque do meu cérebro, né Sig?), pus-me a lê-lo novamente. Vai lendo, vai lendo, vai lendo.
Dia seguinte, tinha esquecido novamente de trocar de livro (olha meu cérebro aí de novo!).
Então ontem a noite eu finalmente cheguei ao tão esperado encontro entre Nietzsche e Breuer. A conversa finalmente começou.
Hoje não troquei de livro propositalmente. E finalmente chequei ao néctar dele. Começou a discussão entre os dois. Começou meu deleite.
Agora não troco de livro. Vou até o fim.
---------------------------------------------------------------------------------------------------
O legal num livro é a conversa entre dois personagens, quando essa é bem estruturada filosoficamente. Acho brilhante autores que fazem isso com personagens imaginários, um baseado em seus pensamentos, e outro no seu contraponto, para justificar sua linha de raciocínio.
Quando os personagens são vários, então, acho genial, divino. Dostoiévski faz isso perfeitamente. Jean-Paul Sartre também é muito bom nisso.
O livro de Irvin D. Yalom ("Quando Nietzsche chorou") parece querer seguir esse ritmo. O que me interessa.
Porém, uma coisa é fazer isso com personagens imaginários e variados, como Dostoiévski e Sartre. Outra é o que Yalom faz: juntar as idéias de duas personalidades importantes e reuni-las como num diálogo. É também inteligentíssimo, sem dúvidas. Fruto, certamente, de um árduo estudo campal, o que eu admiro pois não tenho saco para fazer. Porém, dessa forma ele não só nem resvala na genialidade de Dostoiévski e de Sartre, como ainda as reforça.
Mas pelo menos agora estou gostando do livro.
Porque o livro trata de um improvável encontro de Nietzsche com Josef Breuer, um dos pais da psicanálise.
Bom, sou fã de filosofia. Sou apaixonado por existencialismo. Sou fã do Nietzsche.
Sou fã de psicologia. Curto muito psicanálise. Admiro muito Josef Breuer.
Então, após ler uma série de críticas sobre o livro, a curiosidade virou necessidade.
Não lembro se comprei ou se ganhei, honestamente. Se ganhei, e acho que ganhei da minha irmã, desculpe. Mas eu estava lendo "Os Irmãos Karamázov", do grand master Dostoiévski. Então, deixei "Quando Nietzsche Chorou" de lado.
Até que um infortúnio...
Peguei, num dia chuvoso, um táxi cujo assoalho tava mais encharcado que o asfalto e a porta não vedava nada.
Tomei chuva, claro.
Minha mochila também.
E, dentro da mochila, estava meu livro, "Os Irmãos Karamázov".
Era uma vez o livro.
Eu sempre cuidei muito bem dos meus livros e ver "Os Irmãos Karamázov" naquele estado, me deixava em depressão. Então o deixei de lado.
Parti então, finalmente, para "Quando Nietzsche Chorou". E vamos que vamos.
Honestamente, me decepcionei. Eu esperava, ansiava pelo encontro deles. Mas nada. As primeiras páginas são mornas demais. Quase nenhuma discussão filosófica. Cansei do livro e meu ritmo de leitura estava baixíssimo.
Então ganhei, d'Ela, uma nova edição de "Os Irmãos Karamázov". Vibrei!!!!
Mas essa semana, abri a mochila e nela estava "Quando Nietzsche chorou". Sem solução (sem dúvidas que isso foi um truque do meu cérebro, né Sig?), pus-me a lê-lo novamente. Vai lendo, vai lendo, vai lendo.
Dia seguinte, tinha esquecido novamente de trocar de livro (olha meu cérebro aí de novo!).
Então ontem a noite eu finalmente cheguei ao tão esperado encontro entre Nietzsche e Breuer. A conversa finalmente começou.
Hoje não troquei de livro propositalmente. E finalmente chequei ao néctar dele. Começou a discussão entre os dois. Começou meu deleite.
Agora não troco de livro. Vou até o fim.
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O legal num livro é a conversa entre dois personagens, quando essa é bem estruturada filosoficamente. Acho brilhante autores que fazem isso com personagens imaginários, um baseado em seus pensamentos, e outro no seu contraponto, para justificar sua linha de raciocínio.
Quando os personagens são vários, então, acho genial, divino. Dostoiévski faz isso perfeitamente. Jean-Paul Sartre também é muito bom nisso.
O livro de Irvin D. Yalom ("Quando Nietzsche chorou") parece querer seguir esse ritmo. O que me interessa.
Porém, uma coisa é fazer isso com personagens imaginários e variados, como Dostoiévski e Sartre. Outra é o que Yalom faz: juntar as idéias de duas personalidades importantes e reuni-las como num diálogo. É também inteligentíssimo, sem dúvidas. Fruto, certamente, de um árduo estudo campal, o que eu admiro pois não tenho saco para fazer. Porém, dessa forma ele não só nem resvala na genialidade de Dostoiévski e de Sartre, como ainda as reforça.
Mas pelo menos agora estou gostando do livro.
quarta-feira, junho 15
Solidão como companhia
Ele chegou em casa tarde. As luzes estavam todas apagadas, a televisão deligada, como imaginava
Cuidadosamente fechou a porta. Não queria fazer barulho. Não queria acordar ninguém.
As luzes permaneceram apagadas. Calmamente, tirou o paleto e colou sobre a cadeira na sala de jantar.
Nas pontas dos pés, caminou até a cozinha, ainda no escuro.
Abriu a geladeira para pegar o prato gelado de strogonoff. Abriu o microondas para esquentar, mas ao pensar nos bips que o aparelho faria ao final, desistiu.
Comeu em pé mesmo, com o prato sobre a pia, e a comida gelada. Na primeira garfada, lembrou que nunca gostara de comida gelada. Perdeu o apetite.
Propôs uma troca justa com a geladeira: o prato gelado pela garrafa de Coca. Jantou a garrafa num gole só.
Ainda na cozinha, tirou o sapato para o mínimo de barulho. Foi até a varanda, onde perdeu 15 minutos olhando o nada, só sentindo a maresia bater nas narinas.
Cuidadosamente, girou a maçaneta do quarto. Foi ao banheiro, trocou a roupa pelo pijama. Tudo com muito cuidado, com muito silêncio.
Parou em frente a cama. A cama estava desarrumada. O edredom embolado. Mas não tinha ninguém. Nem nunca teve.
Cuidadosamente fechou a porta. Não queria fazer barulho. Não queria acordar ninguém.
As luzes permaneceram apagadas. Calmamente, tirou o paleto e colou sobre a cadeira na sala de jantar.
Nas pontas dos pés, caminou até a cozinha, ainda no escuro.
Abriu a geladeira para pegar o prato gelado de strogonoff. Abriu o microondas para esquentar, mas ao pensar nos bips que o aparelho faria ao final, desistiu.
Comeu em pé mesmo, com o prato sobre a pia, e a comida gelada. Na primeira garfada, lembrou que nunca gostara de comida gelada. Perdeu o apetite.
Propôs uma troca justa com a geladeira: o prato gelado pela garrafa de Coca. Jantou a garrafa num gole só.
Ainda na cozinha, tirou o sapato para o mínimo de barulho. Foi até a varanda, onde perdeu 15 minutos olhando o nada, só sentindo a maresia bater nas narinas.
Cuidadosamente, girou a maçaneta do quarto. Foi ao banheiro, trocou a roupa pelo pijama. Tudo com muito cuidado, com muito silêncio.
Parou em frente a cama. A cama estava desarrumada. O edredom embolado. Mas não tinha ninguém. Nem nunca teve.
segunda-feira, junho 13
Arte
O que é arte?
Onde ela está?
Até que ponto ela pode ir?
Onde ela pode nos levar?
Penso que arte é algo de extrema criatividade e inteligencia, num resultado legal, seja agradável ou repulsivo, feito por um ser humano.
Ela nos leva até onde nossa mente deixar. Se sua mente tem uma boa capacidade de expansão, a arte lhe levará mais longe. E é até esse ponto, ou um pouco além, que ela pode ir.
O ser humano faz arte com tudo, a todo momento, em quanquer lugar. Muitas vezes sem saber.
Juntar tintas em um painel, numa parede; juntar letras num papel, fazendo um litro, um texto, um artigo; juntar letras numa tela, programando, criando novidades eletrônicas.
Quero dizer, é Claro que Van Gogh, Mozart, Dostoiévski, Fábio Oliveira e Aline OS são artistas excelentes.
Mas também acho que o pessoal da Apple faz arte. Programar pode sim levar a um resultado artistico.
Mas existe arte em blog? Pode existir, mas é muito diluida. Difícil é achar algo de extrema criatividade e inteligente, num resultado legal, sem diluir o negócio. Difícil, mas eu achei. Veja:
http://sacrificezone.blogspot.com/
Onde ela está?
Até que ponto ela pode ir?
Onde ela pode nos levar?
Penso que arte é algo de extrema criatividade e inteligencia, num resultado legal, seja agradável ou repulsivo, feito por um ser humano.
Ela nos leva até onde nossa mente deixar. Se sua mente tem uma boa capacidade de expansão, a arte lhe levará mais longe. E é até esse ponto, ou um pouco além, que ela pode ir.
O ser humano faz arte com tudo, a todo momento, em quanquer lugar. Muitas vezes sem saber.
Juntar tintas em um painel, numa parede; juntar letras num papel, fazendo um litro, um texto, um artigo; juntar letras numa tela, programando, criando novidades eletrônicas.
Quero dizer, é Claro que Van Gogh, Mozart, Dostoiévski, Fábio Oliveira e Aline OS são artistas excelentes.
Mas também acho que o pessoal da Apple faz arte. Programar pode sim levar a um resultado artistico.
Mas existe arte em blog? Pode existir, mas é muito diluida. Difícil é achar algo de extrema criatividade e inteligente, num resultado legal, sem diluir o negócio. Difícil, mas eu achei. Veja:
http://sacrificezone.blogspot.com/
quinta-feira, junho 9
Por um longo período, todo dia ela estava sempre ali, cheia.
Ultimamente tem ficado tão fazia que até desespera.
Então, foda-se. Quer vir, venha. Não quer vir, foda-se.
Eu não vou me desesperar. Pelo menos é o que vou tentar. Vou levantar daqui, pegar minhas coisas, e voltar pra casa, onde já deveria estar.
No caminho eu ouço qualquer coisa, se é que ainda tem algo para ouvir. Ler não posso.
Ou seja, cheguei ao fim da linha?
Presupuesto que si...
Aliás, para que serve isso mesmo? Eu nem percebi, é virou obrigação.
Porra! Era pra ser lazer. Era pra saer diversão. Mas virou essa merda, esse trem fantasma.
Será que esse é o último?
Guess so...
Ultimamente tem ficado tão fazia que até desespera.
Então, foda-se. Quer vir, venha. Não quer vir, foda-se.
Eu não vou me desesperar. Pelo menos é o que vou tentar. Vou levantar daqui, pegar minhas coisas, e voltar pra casa, onde já deveria estar.
No caminho eu ouço qualquer coisa, se é que ainda tem algo para ouvir. Ler não posso.
Ou seja, cheguei ao fim da linha?
Presupuesto que si...
Aliás, para que serve isso mesmo? Eu nem percebi, é virou obrigação.
Porra! Era pra ser lazer. Era pra saer diversão. Mas virou essa merda, esse trem fantasma.
Será que esse é o último?
Guess so...
Muito de Tudo
Hoje me deu vontade de correr.
Para limpar de mim coisas bobas, tolas.
Para esquecer que o S. Paulo, que vem tão bem na Libertadores, de repente fica sem seus 3 ótimos centro-avantes (assim mesmo, à moda antiga, só pq assim o prefiro).
Para esquecer que a política nacional se mostrou estar no mar e que só após entrar descobriu que o mar é lama pura.
Sim, eu sei, lama sempre foi, mas a esperança finalmente morreu. Agora, o que me resta?
Vou sair do país. Vou para Bolívia. Lá pelo menos o povo REALMENTE tomou o poder. Não sei se o povo estar no poder me agrada, pois não sei até que ponto isso bom, pois não sei se isso pode dar certo, pois não sei e não e ponto.
Fora isso, ainda tenho que limpar a humilhante derrota para a Argentina.
Tenho que limpar os malefícios que os urubus, que se prendem ao meu pescoço todos os dias, das 09h as 18h, me causaram.
Mas não posso correr tanto.
Não posso limpar tudo.
Devo deixar em mim todos os benefícios e malefícios, todo o amor recebido, todo esse sentimento que me envolve. Devo deixar tudo isso que vem d'Ela.
Para limpar de mim coisas bobas, tolas.
Para esquecer que o S. Paulo, que vem tão bem na Libertadores, de repente fica sem seus 3 ótimos centro-avantes (assim mesmo, à moda antiga, só pq assim o prefiro).
Para esquecer que a política nacional se mostrou estar no mar e que só após entrar descobriu que o mar é lama pura.
Sim, eu sei, lama sempre foi, mas a esperança finalmente morreu. Agora, o que me resta?
Vou sair do país. Vou para Bolívia. Lá pelo menos o povo REALMENTE tomou o poder. Não sei se o povo estar no poder me agrada, pois não sei até que ponto isso bom, pois não sei se isso pode dar certo, pois não sei e não e ponto.
Fora isso, ainda tenho que limpar a humilhante derrota para a Argentina.
Tenho que limpar os malefícios que os urubus, que se prendem ao meu pescoço todos os dias, das 09h as 18h, me causaram.
Mas não posso correr tanto.
Não posso limpar tudo.
Devo deixar em mim todos os benefícios e malefícios, todo o amor recebido, todo esse sentimento que me envolve. Devo deixar tudo isso que vem d'Ela.
quarta-feira, junho 8
Um pouco de nada
Em uma avenida qualquer de uma metrópole ou megalópole - tanto faz - brasileira, eles estavam no carro.
Saiam de uma festa.
Quatro horas e alguns minutos.
Verão. E o Sol já ameaçava surgir.
Ela, em algum momento da conversa, disparou (não do nada):
- Ah, tá! Então agora você quer me convencer de que você não quer, nem nunca quis?
- Querer convencer? Bom, se eu quero ou não convencer, não sei. Mas nunca quis, tão pouco quero agora.
- E você, ainda assim vai dormir em casa?
Ela morava só.
- Você me convidou. A menos que você tenha se arrependido e retire o convite...
- Ah, vá a merda!
Bons minutos depois, chegaram ao apartamento.
Já na cama, sob o lençol.
O Sol nascera, mas ainda não havia clareado o quarto.
Ânimos menos exaltados, ele amenizou:
- Só queria esclarecer uma coisa: não é porque não quero, que não faria. Aliás, quem sabe eu possa passar a querer muito no futuro?
- Tudo bem, então quando você quiser, você me diz
- Digo assim, na lata?
- Não. Saia pulando, fazendo círculos à minha volta, e fazendo som de urubu!
- E qual o som do Urubu?
Dia seguinte. Sábado.
Ele havia acordado há algum tempo.
Ela estava levantando.
- Bom dia. Dormiu bem?
- Como uma pedra. E você?
- Também.
Ela entrou no banheiro.
Tomava banho enquanto ele comprava pão.
No final do dia, o Sol se punha.
Braços se roçando, estavam sentados ao sofá.
O silêncio era pleno.
Ela lia uma revista: Bravo!
Ele jogava palavras cruzadas.
De repente:
- Olha, preciso te falar um negócio.
- Que foi? Pode falar.
- Eu quero.
- Como assim, quer?
- Ué?! Deu vontade.
- Assim. Do nada?
- Não pode?
- Claro que pode.
- Então vamos!
- Vamos – ela disse num salto.
Trocaram de roupa. Ele colocou um smoking. Ela um longo.
Entraram no carro, o Sol já havia se posto.
Em poucos minutos estavam no clube.
Na piscina, de roupas sociais, ela se realizava.
Saiam de uma festa.
Quatro horas e alguns minutos.
Verão. E o Sol já ameaçava surgir.
Ela, em algum momento da conversa, disparou (não do nada):
- Ah, tá! Então agora você quer me convencer de que você não quer, nem nunca quis?
- Querer convencer? Bom, se eu quero ou não convencer, não sei. Mas nunca quis, tão pouco quero agora.
- E você, ainda assim vai dormir em casa?
Ela morava só.
- Você me convidou. A menos que você tenha se arrependido e retire o convite...
- Ah, vá a merda!
Bons minutos depois, chegaram ao apartamento.
Já na cama, sob o lençol.
O Sol nascera, mas ainda não havia clareado o quarto.
Ânimos menos exaltados, ele amenizou:
- Só queria esclarecer uma coisa: não é porque não quero, que não faria. Aliás, quem sabe eu possa passar a querer muito no futuro?
- Tudo bem, então quando você quiser, você me diz
- Digo assim, na lata?
- Não. Saia pulando, fazendo círculos à minha volta, e fazendo som de urubu!
- E qual o som do Urubu?
Dia seguinte. Sábado.
Ele havia acordado há algum tempo.
Ela estava levantando.
- Bom dia. Dormiu bem?
- Como uma pedra. E você?
- Também.
Ela entrou no banheiro.
Tomava banho enquanto ele comprava pão.
No final do dia, o Sol se punha.
Braços se roçando, estavam sentados ao sofá.
O silêncio era pleno.
Ela lia uma revista: Bravo!
Ele jogava palavras cruzadas.
De repente:
- Olha, preciso te falar um negócio.
- Que foi? Pode falar.
- Eu quero.
- Como assim, quer?
- Ué?! Deu vontade.
- Assim. Do nada?
- Não pode?
- Claro que pode.
- Então vamos!
- Vamos – ela disse num salto.
Trocaram de roupa. Ele colocou um smoking. Ela um longo.
Entraram no carro, o Sol já havia se posto.
Em poucos minutos estavam no clube.
Na piscina, de roupas sociais, ela se realizava.
terça-feira, junho 7
E não digam que eu não avisei.
Isso mesmo, não digam.
Por eu disse, olha aqui.
Agora, adivinhem o que houve?
Bingo!!
Quem disse que o titio Bill ficou um pouco menos rico, acertou.
Segundo o IDG Now, nosso amigo (sim, pq depois de faturar uma bolada dessa, o cara virou meu amigo) Carlos Amado faturou. Mas para quem pensava em ganhar "apenas" U$500mil, vai ter que se contentar com U$8,96milhões.
Isso mesmo: praticamente NOVE MILHÕES DE DÓLARES (assim, por exentesso, para termos idéia da estenção).
Pobre criatura...
Refazendo o cálculo que fiz à época, teríamos o seguinte:
Com o dolar a R$2,46, U$8,96milhões dá só R$22milhões.
Repito, resolveria meus problemas.
Por eu disse, olha aqui.
Agora, adivinhem o que houve?
Bingo!!
Quem disse que o titio Bill ficou um pouco menos rico, acertou.
Segundo o IDG Now, nosso amigo (sim, pq depois de faturar uma bolada dessa, o cara virou meu amigo) Carlos Amado faturou. Mas para quem pensava em ganhar "apenas" U$500mil, vai ter que se contentar com U$8,96milhões.
Isso mesmo: praticamente NOVE MILHÕES DE DÓLARES (assim, por exentesso, para termos idéia da estenção).
Pobre criatura...
Refazendo o cálculo que fiz à época, teríamos o seguinte:
Com o dolar a R$2,46, U$8,96milhões dá só R$22milhões.
Repito, resolveria meus problemas.
Desculpem, mas...
...um pouquinho de política não mata ninguém.
Então, let's go.
O tesoureiro do PT, Delúbio Soares,dava mesada para alguns parlamentares, como afirma Roberto Jefferson, presidente do PTB e principal alvo da CPI dos Correios, ou não?
Não sei.
E a verdade é que ninguém nunca saberá. Afinal, quando se cai, muitas pessoas se agarram a qualquer coisa para não cair ou para amenizar sua queda. É o que Jefferson está fazendo.
Sobre tudo isso, só duas certezas:
1 – O PT está se mostrando, aos poucos, um partido mal articulado, infelizmente. Não tem tido o jogo de cintura necessário para receber o bombardeio que é uma oposição forte, como o próprio PT era. Em uma nota, dizem uma coisa, na nota seguinte, afirmam outra. Cada pessoa do PT fala uma coisa. Não há unidade política. O PT, hoje, é vários partidos dentro de um só. E passa a impressão de desorganização.
Como exemplo, poderiam ver a atitude de Pedro Corrêa, presidente do PP, que deu apenas uma declaração em nome do partido. Declaração bem articulada, demonstrando despreocupação com a acusação (dando assim mais credibilidade a si e desacreditando Roberto Jefferson) e capacidade de articulação. Depois, vieram seus correligionários e deram outra declaração que demonstra, acima de tudo, unidade partidária.
O PT acusa a si mesmo. E perde poder.
2 – Outra certeza é que, depois disso tudo, meu filho, caso um dia ele realmente exista, nunca terá nem o nome de “Roberto”, nem de “Jefferson”.
Obs.: Sou petista assumido e acho o PP uma bomba. Mas devo reconhecer, com muita tristeza, que a casa caiu.
Então, let's go.
O tesoureiro do PT, Delúbio Soares,dava mesada para alguns parlamentares, como afirma Roberto Jefferson, presidente do PTB e principal alvo da CPI dos Correios, ou não?
Não sei.
E a verdade é que ninguém nunca saberá. Afinal, quando se cai, muitas pessoas se agarram a qualquer coisa para não cair ou para amenizar sua queda. É o que Jefferson está fazendo.
Sobre tudo isso, só duas certezas:
1 – O PT está se mostrando, aos poucos, um partido mal articulado, infelizmente. Não tem tido o jogo de cintura necessário para receber o bombardeio que é uma oposição forte, como o próprio PT era. Em uma nota, dizem uma coisa, na nota seguinte, afirmam outra. Cada pessoa do PT fala uma coisa. Não há unidade política. O PT, hoje, é vários partidos dentro de um só. E passa a impressão de desorganização.
Como exemplo, poderiam ver a atitude de Pedro Corrêa, presidente do PP, que deu apenas uma declaração em nome do partido. Declaração bem articulada, demonstrando despreocupação com a acusação (dando assim mais credibilidade a si e desacreditando Roberto Jefferson) e capacidade de articulação. Depois, vieram seus correligionários e deram outra declaração que demonstra, acima de tudo, unidade partidária.
O PT acusa a si mesmo. E perde poder.
2 – Outra certeza é que, depois disso tudo, meu filho, caso um dia ele realmente exista, nunca terá nem o nome de “Roberto”, nem de “Jefferson”.
Obs.: Sou petista assumido e acho o PP uma bomba. Mas devo reconhecer, com muita tristeza, que a casa caiu.
segunda-feira, junho 6
Desânimo ou inveja?
Acabo de descobrir o seguinte:
Los Hermanos
Max de Castro
Nação Zumbi
O que têm em comum, além de eu gostar bastante dos 3?
Todos são atrações do Trama Univesitário nesse mês de junho.
O primeiro em Curituba em São Paulo.
Max em Floripa e Porto Alegre.
E NZ em São Carlos.
Reparou o mais legal? Nenhum no Rio.
Bom, né?
Los Hermanos
Max de Castro
Nação Zumbi
O que têm em comum, além de eu gostar bastante dos 3?
Todos são atrações do Trama Univesitário nesse mês de junho.
O primeiro em Curituba em São Paulo.
Max em Floripa e Porto Alegre.
E NZ em São Carlos.
Reparou o mais legal? Nenhum no Rio.
Bom, né?
quarta-feira, junho 1
Quem são os Ratos?
Estava pensando: se nós chamamos os ratos de Ratos, como será que os ratos nos chamam?
A resposta não está na letra da música abaixo, do Pearl Jam. Pelo contrário. Ela, a letra da música, apenas põe (mais uma) pulga atrás da orelha.
They don't eat don't sleep
They don't feed they don't seethe
Bare their gums when they moan and squeak
Lick the dirt off a larger one's feet
They don't push don't crowd
Congregate until they're much too loud
F*** to procreate till they are dead
Drink the blood of their so called best friend
They don't scurry when something bigger comes their way
Don't pack themselves together and run as one
Don't shi* where they're not supposed to
Don't take what's not theirs, they don't compare
They don't scam, don't fight
Don't oppress an equals given rights
Starve the poor so they can be well fed
Line their holes with the dead ones bread
Rats...They don't compare
Ben, the two of us need look no more
A música acima, Rats, pode ser encontrada no disco Vs (lê-se Versus), lançado em 1993 pela Epic (Sony).
Obs.: algumas palavras foram trocadas por *** a pedido da Vera Meloni, que não conseguia acessar o blog em seu trabalho.
A resposta não está na letra da música abaixo, do Pearl Jam. Pelo contrário. Ela, a letra da música, apenas põe (mais uma) pulga atrás da orelha.
They don't eat don't sleep
They don't feed they don't seethe
Bare their gums when they moan and squeak
Lick the dirt off a larger one's feet
They don't push don't crowd
Congregate until they're much too loud
F*** to procreate till they are dead
Drink the blood of their so called best friend
They don't scurry when something bigger comes their way
Don't pack themselves together and run as one
Don't shi* where they're not supposed to
Don't take what's not theirs, they don't compare
They don't scam, don't fight
Don't oppress an equals given rights
Starve the poor so they can be well fed
Line their holes with the dead ones bread
Rats...They don't compare
Ben, the two of us need look no more
A música acima, Rats, pode ser encontrada no disco Vs (lê-se Versus), lançado em 1993 pela Epic (Sony).
Obs.: algumas palavras foram trocadas por *** a pedido da Vera Meloni, que não conseguia acessar o blog em seu trabalho.
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