A PUC-SP anunciou um programa de demissão voluntária para seus professores e ameaça demitir mais.
A PUC-SP também cortou os gastos filantrópicos.
Bolsas de estudo serão extintas.
A universidade paulista supracitada, além disso, está terceirizando alguns setores internos.
Medidas pesadas, drásticas, que promete acabar em greve dos funcionários.
Tudo isso para eliminar a crescente dívida milionária, que até Agosto vinha pela casa dos R$ 67 milhões e crescia anualmente graças ao déficit anual que ela acumulava.
Hoje a dívida fixa está em R$ 82 milhões, valor do empréstimo bancário conseguido graças a intervenção do Cardeal-Arcebispo de S. Paulo, dom Cláudio Hummes.
Cogita-se agora, internamente, que o banco credor já esteja assumindo a administração da faculdade.
Má gestão?
Não somente.
A PUC sempre foi considerada cara, voltada para a classe média alta. Some agora o problema econômico nacional ao surgimento irrestrito de inúmeras faculdades de qualidade duvidosa, porém barata.
Sim, o governo tem responsabilidade sobre tal crise. Mas não pode ser crucificado.
Se os reitores tivessem bom-senso e baixassem os preços, certamente o rombo seria menor.
Mas a PUC, como seu nome diz, é católica (lê-se retrógrada). Precisa dizer mais?
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