Estávamos eu, Ela e alguns amigos e amigas num barzinho qualquer do Rio de Janeiro, sábado último.
Não sei porquê, mas bateu um tédio. O tédio trouxe uma necessidade de fazer algo novo. Percebi que naquele bar, com aqueles amigos, eu era meio livre. Podia tocar o foda-se, deixar a loucura tomar conta, que ninguém me julgaria mal.
Peguei então a garrafa de Original, cheinha, e, ao invés de encher meu copo, levantei, virei de costas e taquei com força contra a parede, para vê-la estourar, explodir. Para ver no que dava. Barulho alto. Espumado.
O bar se virou para ver o que estava acontecendo.
O pessoal na mesa parou olhando pra minha cara.
Heleninha, claro, soltou o clássico "pirou?".
Sentei, peguei a outra garrafa de Original, cheinha. O pessoal ficou apreensivo. Enchi meu copo e virei num só gole. O bar continuava olhando pra mim, mas o pessoal da mesa voltou ao normal.
Ela passou a mão em minha perna, olhou-me com aquele olhar que me derrete e continuamos o papo com pessoal.
Pronto. Agora eu estava mais relaxado.
- Antuuunes!! Vê dois copos daquela amarelinha?
Nenhum comentário:
Postar um comentário