Hoje me deu vontade de correr.
Para limpar de mim coisas bobas, tolas.
Para esquecer que o S. Paulo, que vem tão bem na Libertadores, de repente fica sem seus 3 ótimos centro-avantes (assim mesmo, à moda antiga, só pq assim o prefiro).
Para esquecer que a política nacional se mostrou estar no mar e que só após entrar descobriu que o mar é lama pura.
Sim, eu sei, lama sempre foi, mas a esperança finalmente morreu. Agora, o que me resta?
Vou sair do país. Vou para Bolívia. Lá pelo menos o povo REALMENTE tomou o poder. Não sei se o povo estar no poder me agrada, pois não sei até que ponto isso bom, pois não sei se isso pode dar certo, pois não sei e não e ponto.
Fora isso, ainda tenho que limpar a humilhante derrota para a Argentina.
Tenho que limpar os malefícios que os urubus, que se prendem ao meu pescoço todos os dias, das 09h as 18h, me causaram.
Mas não posso correr tanto.
Não posso limpar tudo.
Devo deixar em mim todos os benefícios e malefícios, todo o amor recebido, todo esse sentimento que me envolve. Devo deixar tudo isso que vem d'Ela.
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