Tudo é um ciclo.
Tudo nasce.
E todo nascimento é algo prazeroso e lindo. É alegre. É Divino.
Mas tudo morre.
Nada é infinito, imutável.
Fingimos que não, que podemos controlar a vida ou o ciclo de algo, sendo que isso só nos faz aumentar a dor quando chega, finalmente, o inevitável momento da morte.
O segundo, a hora, o mês. Nada é eterno. Todo ciclo tem um fim. A escola, os amigos, o trabalho, os colegas, tudo um dia muda, deixando só a memória de uma felicidade distante.
O amor também é assim. Nenhum amor é infinito. nenhuma amor é eterno.
Então, o segredo da vida, qual é?
Devemos ver um nascimento e já saber de sua morte, lembrar sempre dela durante todo o ciclo de vida daquilo que nasceu. Mas como devemos enfrentar esse fato?
Curtindo ao máximo cada segundo de prazer que o novo ciclo lhe proporciona e aproveitar enquanto o ciclo não morre?
Ou devemos pisar em ovos, ser reticente, não nos entregar para não sofrer?
Infelizmente, costumo mergulhar de cabeça num ciclo, curtindo ao máximo cada momento. Porém isso me faz 'curtir' sua morte de forma ainda mais intensa.
Mas, caralho, as vezes eu queria ser mais reticente. Porque, por Deus, não agüento mais tantos fins trágicos em tantos ciclos que nasceram e que já não tenho mais, nem nunca terei ou que, talvez, na verdade, nunca tive.
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