Just Jammin'

Ouço Bob Marley desde meus, sei lá, 13 anos. E quando digo “ouço”, não é aquele ouvir de rádio, ou de televisão ou de estar num bar e tocar Bob Marley. Ouço de ouvir muito, de ter discos. Conhecer a fundo seu trabalho.
Digamos então assim, para facilitar: sou muito fã das músicas de Bob Marley desde meus longínquos e lá vai ano.
Hoje, em casa, à tarde, de bobeira, sem fazer nada, sem nada para fazer, deitei no sofá e coloquei 3 (três) discos dele na seqüência. Finalizei com Legend, passando por Babylon by Bus e Natty Dread.
Não sei, mas comigo o negócio é assim. A música de Bob esteve presente em muitas e muitas fases de minha vida. Foram baladas, amigos, situações e sensações com sua música. Então, hoje, é inevitável que sua música cause em mim algum sentimento tal. São lembranças, saudades, pensamentos bons, excelentes e saudosos amigos. É muita coisa. Muita coisa.
São Ariovaldo, Christian, Zé Luiz, Antonio Luciano, Peter, Andréa, Alessandra, Binho, Andréa Cabral, Rubão, Thiago, Paulinha e Renatinha, Arthur, Luciana, Jailson...
Então, bate aquela melancoliazinha gostosa, aquela saudade impreenchível, e eu vou realmente viajando com o som.

“I’m jammin’ and I hope that you’re jammin’ too.”

Férias

Estou de férias. Lá fora o Sol também parece ter tirado férias.
Já que não deu praia...

Agora me arrependo de não ter trazido, de SP, minha mesa. Senão agora....

Bom, pelo menos Deus iventou o Fifa '05 da EA Sports....

E agora, Veja?

Quem leu o excelente Notícias do Planalto, do Mario Sergio Conti (ex-diretor da revista Veja), onde ele entrega todos os esquemas da nossa imprensa, principalmente da Veja e da Globo, em relação a política nacional quem lê Observatório da Imprensa na internet ou o assiste na TV Cultura/ TVE Brasil e quem lê Veja deve estar com a mesma dúvida que estou agora, em relação ao mensalão e Marcos Valério:
- Se a Veja está fazendo de tudo para derrubar o PT, como realmente está, inclusive plantando notícias falsas que até a Globo refuta, como o fez em sua última edição ao divulgar que Marcos Valério está chantageando o PT (notícia rapidamente apurada como falsa pelo resto da mídia), o que fará agora com a notícia, já apurada como verdadeira, de que o PSDB e PFL estiveram envolvidos no esquema de mensalão com Marcos Valério nas eleições de 1998, sendo o PSDB através de seu atual presidente, Eduardo Azeredo?
São três possibilidades:
1. Abafar, não divulgando nada em relação a isso;
2. Correr atrás de novas denuncias contra o PSDB e PFL;
3. Divulgar a notícia, fingindo ser apolítica, porém não fazer muito alarde, não apurar, não correr atrás, nem nada, para não incriminar mais o PSDB e o PFL.

Eu aposto todas as minhas fichas na 3ª opção.
Sonho que a Veja me surpreenda, que cale minha boca e que fôda com o PSDB e com PFL da mesma forma que tem feito com o PT, mostrando uma isenção política de sua parte, mas não consigo acreditar.

É por essas e outras que tenho um enorme desânimo com nosso país: ele está na mãos de jornalistas mal-preparados, preocupados com seu próprio interesse, e não o da nação, que usam todo seu poder e a máquina da imprensa para comandar os fantoches desse país, que são a população (eu e você inclusive) e os próprios políticos.

Acho que adoeci

Finalmente uma boa notícia que....
Vou começar de novo. Essa “boa” ficou fraca, sem a intensidade necessária, ta bom?

Finalmente uma notícia que vale a pena ler, reler, treler, imprimir e ficar sentado, no sofá, olhando pra ela, esperando que vire realidade, de tão excelente que ela é.

Fabricante do M&Ms cria remédio de chocolate

Exceto pela manchete mentirosa, sensacionalista e chamativa da nossa querida mídia, que é craque nisso, esta aí, pra quem quiser ler, uma boa notícia.
Ou melhor, está aí uma boa novidade, porque olhando com calma, essa manchete ficou tão ruim que até desanima.
Em breve remédios a base de um componente do cacau que NÃO é utilizado na fabricação de chocolates.

Opa! O remédio é a base de chocolate ou de cacau?
Tsc, tsc, tsc. Essa nossa mídia.....

Mas tudo bem. Vá lá! A novidade é realmente excelente. Se tal substância faz mesmo tão bem, e ainda por cima afina o sangue (vou comprar uma fabrica disso pra Ela), a melhor parte da notícia, cuja novidade em si já é excelente, está no último parágrafo (só faltou colocarem em letras minúsculas): estão fabricando chocolates com tal substância, hipo-calórico, saudável e tudo mais.
É; a vida pode ser boa.

Obs.: o mais engraçado é o rodapé da página linkada acima: “se você quer ler mais notícias como esta...”. Como essa? Sensacionalista, mentirosa e mal escrita? Não, obrigado.

“É mais fácil cultuar os mortos que os vivos”

Essa frase, perfeita crítica extraída da música Minha Casa, composta por Zeca Baleiro, e que pode ser encontrada originalmente no disco Líricas, gravado em 2000, representa muito bem o que está acontecendo desde sexta-feira com uma parcela dos brasileiros, residentes aqui ou não.
Jean Charles de Menezes (N.E.: Com esse nome?) foi assassinado, na última sexta-feira, com tiros (note o plural) da polícia britânica enquanto fugia da mesma. A polícia julgava um suposto terrorista. Mas Jean, um santo, parece, será canonizado pelo papa-cão 13º e terá uma estátua de bronze com seu busto em todas as esquinas do Brasil, pelo que a mídia tem mostrado. Afinal, ele era, ainda segundo nossa mídia, um rapaz jovem, honesto e trabalhador.
OPA! Espere um pouco! Tem alguma coisa estranha ou são meus glóbulos vermelhos?
Honesto? Então por que, caralhadas atômicas, o sujeito fugia "de la policia"?
Ah, o visto dele de permanência nas gringas estava vencido, né? Ou seja, estava ilegal na Inglaterra. Mas, cá entre nós, não deixe ninguém ouvir: isso não é um crime? É?! Então ele deixa, assim, de ser honesto, não é? Ah, tá. Agora sim não entendi tudo ou nada.

Porra, era óbvio que o sujeito devia das suas. Se fosse mesmo candidato ao clero da igreja católica, por que, diabos, estaria correndo da polícia?
Eu, que Deus bem sabe, não sei o que é santidade, nem meus mais chegados nunca corremos de policial nenhum - exceto um outro chegado, mas por posse de, vixiMaria, drogas.
Agora, só porquê esses policiais não nos assassinaram, então somos muito menos especiais que o tal Jean, criminoso, segundo as leis Britânicas?
Entendi.

Mãããe!! Você me quer santo? Então estou indo agora pro Zuzu Angel correr dos polícias, ta bom?
Beijo, tchau!

Só não beira o absurdo porque efetivamente o é.

Obs.: deixo claro aqui que também julgo absurda a atitude da polícia. Mas, venhamos e convenhamos, se sujeito foge, como você perguntará a ele antes de atirar?

RIDÍCULO!!!!!

Motivo de indignação total. Quer ver?
Então veja.

Hoje a UOL amanheceu com sua primeira página assim:









Opa! Peraí! Alguém pode me explicar melhor?
Quer dizer que a UOL acaba de assumir sua total futilidade? Tá, que muito mais da metade do conteúdo que fica na primeira página do UOL é fútil, isso não é novidade alguma. Mas assumir isso publicamente e só, aí já é demais.
Quero dizer, ser fútil sem se saber fútil é péssimo, mas compreensível. Completamente inaceitável é um meio de comunicação, que se diz sério, assumir e saber ser fútil e não fazer nada para mudar, além de 3 pequenos links em seu rodapé.

É o a desesperança total.

For the fucking last time...

... the list.
Não a de Schindler. Mas a de CDs.
Por que pela última vez? Porque se tudo der certo, a partir de semana que vem, pelo menos uma novidade entra no ar. Aguardem.

E com vcs....

Alice in Chains - Nothing Safe
Alpha Blondie - The Best Of
Asian Dub Foundation - Anemy of the Enemy
Back Sabbath - Sabbath Bloody Sabbath
Beastie Boys - Ill Comunication
Björk - Vespertine
Bob Marley - Natural Mystic
Body Count - Body Count
Cachorro Grande - As Próximas Horas Serão Muito Boas
Casino - Casino
Coverdale And Page - Coverdale & page
Cowboy Junkies - Studio.
Drugstore - Whitemagic for Lovers
Los Hermanos - Ventura
Jack Johnson - In Between Dreams
Judgement Night - Trilha do filme
LUDOV - O Exercício das Pequenas Coisas
Massive Attack - 100th Window
Megadeth - Cryptic Writings
Mutantes - Jd. Elétrico
Pantera - Vulgar Display of Power
Pearl Jam - Bianural
Samshing Pumpkins - Adore
Sublime - Sublime

O homem perdeu o tato

Sim. Perdeu. Mas devo registrar que quando digo homem, no caso, se refere ao ser humano do sexo masculino que seja heterossexual.
O homem não sabe mais valorizar a principal coisa que existe no mundo: mulher.

Não chega a ser algo que ache ridículo, ou algo que julgue ser o fim do mundo. Mas é algo que me assusta muito.
Eu vejo nas ruas, nos bares, nas casas de todos, nas rodas de amigos. E fico num misto de desapontado com qualquer outra coisa que sei lá direito.
Veja. Repare. Participe de uma roda de homens que você também entenderá. O homem só quer saber de casco, e o casco tem que estar impecável.
Casco=corpo, claro.
Só casco! E aí é foda!! Quero dizer, casco bom sempre é bom, óbvio. E como! (olha o duplo sentido aí...) Mas mulher não pode ser considerada atrativa somente se tiver um casco agradável sob todas as perspectivas.
- Bonitinha, mas tão sem peito...
- Vindo é linda, mas indo, coitada, é reta. Parece um pau.
- Tadinha. Tão bonitinha, mas gordinha.
O homem que nunca proferiu ou ouviu isso que atire a primeira pedra pra cima, e que caia em sua cabeça, mentirosos sem escrúpulos!
Mas, sinceramente, e o sorriso? E o olhar? E o charme? E a personalidade?
A sensualidade da mulher, a sensualidade mesmo, está sempre sob o casco. Mulher bonita e gostosa muitas e muitas vezes é bem menos sensual do que mulheres bonitinhas, gordinhas, feinhas.

Estive pensando nisso.
Por que? Como essa mentalidade surgiu? Sei que foi a muito pouco, mas quando?
Bom, pensa daqui, pensa dali e veja só. Foi aos poucos, claro. Mas a culpa disso é da própria mulher.
SIM. SIM. SIM.
Mulher, quando vê outra qualquer, procura o quê? Defeitos, para massagear o ego, sei lá. Aos poucos, foi contaminando o homem com esse raciocínio imbecil (desculpem, mas é!).
O homem tem que (re)aprender a procurar o que a mulher tem de melhor. Seja o andar, seja o sorriso, seja na personalidade, seja no corpo. Mas mulher não precisa, e nem deve, ser perfeita. Estraga. Mulher tem que ter um defeito para ter alguma insegurança qualquer e ficar manhosa. Mulher manhosa é a coisa mais linda desse mundo.

Sim, Ela é manhosa. Sim, Ela é linda. E Ela é tudo aquilo mais que só eu sei, e só importa a mim. Claro, dirão, é fácil pensar assim, mas tê-La em casa, né? Não, não é. Não é porque conheço, acima de tudo e de todos, todos os defeitos que Ela tem. Defeitos que A tornam ainda mais perfeita. Se Ela não os tivesse, sei não.

"Familia não é sangue, família é sintonia"

A frase do título, acima, é do Marcelo Yuka, e está na música "R.A.M.", no disco O Rappa de '94, e eu assino embaixo.

Minha família é grande e não é de sangue.

Homenagem ao Dia Internacional da Amizade

A arte do impossível

Ontem eu assisti ao excelente "Arte com Sergio Britto" (que, aliás, está estreando e estrelando um peça onde representa Jung; imperdível), programa da TVE Brasil (Rio), mas quem tem NET em São Paulo também pode se beneficiar.
O programa em si eu já acho excelente, mas ontem o Sergio Machado foi entrevistado, falando de seu novo filme, Cidade Baixa, com os dois melhores atores do Brasil atual, Wagner e Lázaro.

A conversa foi muito boa, e o filme realmente parece ser excelente. Mas me colocou pulgas atrás da orelha, que creio ser justamente o que o cineasta, supracitado, pretende fazer: É possível haver um triangulo amoroso heterossexual, onde todos os três se amem igualmente? Será que algum ser humano é capaz de dividir sua mulher(seu homem) com seu melhor amigo/ irmão(com sua melhor amiga, irmã), sem ciúmes, sem neuroses? Será que um ser humano consegue se dar e ter o mesmo amor, carinho e atenção para duas pessoas do sexo oposto, da mesma forma, ao mesmo tempo?
Creio que não. Como disse o Sergio Britto, "infelizmente o ser humano ainda é muito baixo para isso".
Mas, ainda assim, fiquei pensando nas duas possibilidades de triangulo existentes no meu caso (dividir e ser dividido).
É tentador, isso é indiscutível. Tentador não pela parte mais óbvia, que é ser dividido entre duas mulheres. O mais tentador é imaginar que dois seres humanos possam ser capazes de dividir alguém ente si, sem ciúmes, sem prejuízo.
Seria algo como o sexo dos anjos.
Pena que absolutamente ninguém, nenhum ser humano, nem eu, seja capaz...
Mas, penso, e desculpem-me pelo preconceito, vejo a mulher ainda menos capaz de dividir que o homem.

Direto no chão

Após quatro dias in glory, volto ao meu próprio purgatório.
O texto abaixo... amigos e familiares.
Vim, vi e me perdi completamente de todo o resto.

Ficou aquele gostinho, sabe? Mas, ah, trouxe uma coisa na sacola virtual, olha. Ah, é! Acho que vocês já viram sábado, né? É que fazia tempo.... Pelo menos pra mim.
Mantém o gostinho por mais tempo. E me faz pensar, pensar, pensar, pensar...
Tá, admito, sou fã dessa moça de leite queimado.

Mimar

Nunca mime ninguém.
Não mime seu cão. Não mime seu gato.
Mimar não faz bem. Não faz bem.
Estou apenas sendo sensato.
Sei que mimar é gostoso, eu sei, claro que é.
Ser mimando então, ave Deus, que delícia
Mas pense bem, você mima quem?
Não mima a todos, estou certo?
Mima um, mima outra. Mas você só mima quem você gosta.
Ótimo. parece mesmo legal, mas é uma bosta.
O mimado, mimado fica.
E depois? E depois?
Depois o mimado é abandonado.
Depois o mimado, de lado é deixado.
Não por você, mimador convicto.
Mas pelos outros, pelos amigos, pela família.
E daí? Onde você se encaixa?
Se encaixa na falta, na saudade que invade.
Se o mimado é feliz quando do seu lado, mimador inconseqüente, então longe de ti....
É. Não é fácil. Todo mimado procura sempre um mimo.
Mas depois de um período de mimo intenso, perde o rumo.
Não tem agrado que supere um mimo, um carinho.
Façamos, então esse trato: você não mima, nem que eu implore.
Sejamos assim: distantes, longes.
Me isolo por aqui. Ficou bem menos complicado.
Adeus mundo mimador!
Não mime mais. Não mime minha dor.


Catei. Reli. Não gostei nada. Fraco e pobre, né?
Mas deixo aqui mesmo. Afinal, sou eu.

Escape?

Sabe quando você enche demais um pote com um líquido viscoso, preto e pesado, algum metal, como mercúrio, e o pote, de tão cheio, começa a transbordar, mas você não para de encher e o pote continua a vazar, até que, aos poucos, e sem que você perceba, o pote racha na base e começa a vazar um pouco por baixo também, quando, sem suportar a pressão do peso, sem suportar a rachadura, o fundo do pote quebra e todo o conteúdo se esvai, para, enfim, você desistir de encher o pote e largá-lo de lado, quebrado e vazio?
Sabe aquele pote que costuma ser cheio largado num canto, quebrado e vazio?
Para esses dias, onde o pote é passado, só nos restam mesmo colagens.

Então toma aí uma foto que o Fábio Logo fez e outra que a Aline OS fez.

Fabio_Logo:

Aline_OS:

Em momentos que palavras faltam...

Traços acima do Genial Gustavo Duarte.

Final Libertadores 2005 - Relatório

17h
É hoje!
TRICOLOR em mais uma final de Libertadores. A apreensão tomou conta de mim desde nem lembro quando. Estou saindo de casa agora, com meu pai. Tenso. Muito tenso.

17h50
Acabamos de estacionar o carro. Trânsito surpreendente. Já há muita gente nas redondezas do estádio.

18h10
Acabamos de entrar no estádio, que está com cerca de 30% (ou menos) de sua capacidade. Localização: arquibanda Laranja, atrás do gol, junto com a Independente.

19h
Se meu coração não parar daqui a pouco, não morro hoje. As horas não passam...

19h30
Ainda falta mais de 2h para o início da partida. A tensão aumenta.
O estádio vai enchendo lentamente. O pessoal da Independente está enchendo bexigas/balões de cores vermelho/preto/branco e amarrando um no outro. O rádio muda da Transamérica para a Jovem Pan e da Jovem Pan para a Transamérica constantemente. Tenso. Tenso. Tenso. E ainda faltam 2h. ALGUÉM PODERIA COMEÇAR LOGO ESSE JOGO?!

20h30
Falta só 1h. Mas parece que falta 300h. O estádio já está com mais de 50% de lotação. Ainda falta muita gente entrar.
- Vai ter gente perdendo o primeiro Gol do SPFC - digo pro meu pai.
- Tomara que você esteja certo - ele responde

21h30
FALTA POUCO!
Carajo...
O estádio já está bem cheio. Quase 100% de lotação. Lá fora, diz o rádio, tumulto, estacionamento por abusivos R$50

21h35
Um tapa na cabeça. É o Rodriguinho, da Claro-SP.
- Vou ficar por aí, beleza - ele e seu amigo nos perguntam
Não tem espaço, mas "claro, sem problemas!", respondi.
Agora vai. Acho que coração para.
O Atlético acaba de entrar em campo...

21h45
Começou.

23h35
Acabou.

Foi lindo. O Morumbi cheio de sãopaulinos cantando, pulando, iluminando o estádio, é a coisa mais fantástica do que há.

Não há copa do mundo, não há nenhum jogo da seleção brasileira que traga mais emoção do que uma final de libertadores. É a ciosa mais fantástica que há.

Como é bom chorar de alegria....

Cerveja, Amigos, Jogos, Flores e Música

O ano era '02. Dezembro. Eu saia do festival, saudoso, Upload, no Sesc Pompéia, em S. Paulo, com alguns novos CDs da Midsummer Madness. No festival, naquele dia, todas as bandas que eu assisti, era meu debute. Violins and the Old Books (hj só Violins), Leela, Pipodélica, Cachorro Grande (esses 3 em um de seus primeiros shows em S. Paulo, bandas que, ali, apaixonei) e Los Hermanos (também no começo da turnê do album Bloco do Eu Sozinho).
Dentro os CDs que comprei, Violins, Leela e uma tal banda de nome curioso: Casino (hoje, infelizmente, extinta).

Casino
Som piscodélico, rock, eletrônico, bossa-nova. Tudo muito bem misturado e refinado, cuja liga era dada por uma suave e deliciosa voz, Cecília (que, depois, descobri uma excelente literata).
Foi quando eu, que nunca tinha ido ao Rio de Janeiro, ouvi falar em Cobal ("nem todas as flores da Cobal tem todas as cores da sua voz", cantava Cecília). E eu sem saber que diabos era a Cobal. Nem o Google me respondeu. E aquela curiosidade ficou, cravada.

2 anos depois...
Em '04, a Vera foi a Rio e voltou contando que foi tomar cerveja na Cobal.
Foi então que entendi mais ou menos o que, finalmente, era a Cobal.

Cobal: eu, no Rio
Cheguei ao Rio, finalmente. Primeira coisa que descobri foi que existem duas Cobal. Uma em Humaitá e outra no Leblon.
Rosa Muga me levou para tomar minha primeira cerveja no Rio, poucos dias após minha chegada. Era Dezembro e conhecia, finalmente, a Cobal Humaitá.
Flores, muitas. Bares, tantos. Restaurantecos, alguns. E ainda tem bancas de frutas e verduras, de queijos e vinhos. Tem também lojas e lojas.
Cobal, digamos, é um mini Mercado Municipal de S. Paulo. Uma delícia, claro.

Hoje vou reencontrar alguns amigos na hora do almoço. Amigos próximos e muito queridos, daqui de S. Paulo. Ontem a noite, vindo pra S. Paulo, ouvi novamente o EP excepicional do Casino e pensei nos meus amigos de S. Paulo.
Não sei, mas tenho certeza que com eles, algumas boas garrafas de cerveja no Galeto Mania deixariam a Cobal ainda mais florida, colorida e alegre. Afinal, nem todas as flores da Cobal tem todas as cores das vozes deles.

Move!

Move on. Moving on.
São Paulo, here I go.
Leaving Rio behind,
but not for that long.

Curiosidades

Não sou tão chegado em auto-referência explícita, mas essa eu achei demais.

D. Pessoa Qualquer estava a frente de um computador qualquer e resolveu brincar no Cadê. Sabe-se lá infernos o motivo, ou o que isso queira dizer, mas D. Pessoa Qualquer digitou, no campo de busca, o seguinte: palavras de felicidade (penso que tinha alguém próximo muito mal, e D. Pessoa Qualquer procurava um texto bacana para reanimar tal alguém).
O que aconteceu?
Bem, o Cadê trouxe a ela "só" 1.540.000 de opções em links. Coisa pouca, né?
Pois então. Ela foi lá. Acessou um link ou outro e chegou no link nº 6 dentre os que o Cadê apresentava como resultado mais provável de sua busca.
Ganha um pão de queijo com brigadeiro estragado quem adivinhar onde a infeliz D. Pessoa Qualquer caiu.
Pois é, aqui.

Coitada da D. Pessoa Qualquer. Tive até dó.
Tá, palavras ela achou um monte, várias. Muitas delas, completamente desconexas.
Mas felicidade? Tsc, tsc, tsc...
Quer dizer, não é que não tenha felicidade nas palavras que estão por aqui. Mas, como qualquer outro ser humano, onde felicidade não uma condição, mas um estado temporário, as palavras desse blog assim se agrupam.

Aí, vim pensando, e se o primo da D. Pessoa Qualquer, o Dr. Alguém Qualquer, maconheiro, resolver entrar no Cadê e digitar Beck da Felicidade?
Bom, eu fiz isso e achei "primos" desconhecidos blogueiros e flogueiros: Dani Beck, a Natalia Beck e Felipe Beck.
Cool!!

Last day in jail

Tô saindo.
Para mim, esses poucos dias de férias, serão algo próximo do paraiso.
Voltarei para terra querida, natal.
Revisitarei amigos e familiares.
Vou ao Morumbi - que Deus esteja comigo (já estou muito tenso).
A mala tá pronta, mas esqueci o celular em casa e isso já me deixou daquele jeito.

Mas não tem problema. Afinal, como diria o Darth, se fosse simples, seria chato.

Nem eu sei mais....

2 momentos

- As palavras não me vêm.
- Palavras nunca vêm. O que te falta é conteúdo.


- As palavras se foram.
- Não. Não foram. Elas estão aí em algum lugar.
- Não estou. Já procurei bastante, mas não as acho.
- Então estão com vergonha de aparecer nesses seus pensamentos tão inúteis.

Obs.: diálogos acima foram travados entre eu e mim. Não tem qualquer relação com nenhuma outra pessoa.

Gostar

É curioso isso, esse negócio de gostar de outra pessoa. É curioso porque - nem me aprofundarei no assunto tanto, pois acho mais batido do que tudo - o ser-humano é extremamente egoísta e quando gosta de alguém está, na verdade, gostando de si mesmo, pois gosta daqueles que mais tem afinidade, que mais se parassem consigo mesmo, blá-blá-blá. Disso todo mundo sabe, ok. Mas ainda assim acho curioso.
O curioso é que, vez ou outra, você é surpreendido ao descobrir o quanto de você uma pessoa que você admira tem. As vezes você tem uma pequena afinidade com alguém. Começa a gostar então da pessoa. De repente, descobre três ou quatro coisas que você julga importante em você, que essa tal pessoa também traz em suas características.

Um exemplo disso é o Salman Rushdie. Desde quando ele escreveu "Versos Satânicos" e os xiitas do Oriente Médio juraram-no de morte, com aprovação do então aiatolá Khomeini, passei a admirá-lo. Pela coragem. Pela atitude. Aos poucos a admiração cresceu. Agora, se me arrependi muito de não ter ido ao Flip, ele foi o principal responsável.

Pois bem, ontem ele foi sabatinado na Folha de S. Paulo. Então, catei algumas declarações dele durante a sabatina que, pronto, agora gosto ainda mais do sujeito. Incrível.
"Na verdade, não tenho um livro favorito, depende do dia da semana e do tipo do dia."
"Sou da geração do rock'n'roll. Cresci com ela e continuo assim na meia idade. Meus filho ouvem rap e eu gosto disso. É uma coisa interessante, o primeiro fenômeno cultural global."
"É muito difícil separar a vida privada da vida pública. Há 200 anos, escrever um romance era algo totalmente diferente. Era possível contar a história de um personagem sem ter de abordar assuntos reais. Agora, para explicar as vidas das pessoas comuns, dos personagens, é preciso ir a um contexto mais amplo."
"Receio dizer que não gosto do trabalho de Paulo Coelho."
"Ou tenho mau gosto ou as outras pessoas têm."
"Há livros facilmente consumíveis e que dão um conforto simples às pessoas. Não é o meu negócio."

Salman Rushdie é o cara.

Tédio

Estávamos eu, Ela e alguns amigos e amigas num barzinho qualquer do Rio de Janeiro, sábado último.
Não sei porquê, mas bateu um tédio. O tédio trouxe uma necessidade de fazer algo novo. Percebi que naquele bar, com aqueles amigos, eu era meio livre. Podia tocar o foda-se, deixar a loucura tomar conta, que ninguém me julgaria mal.
Peguei então a garrafa de Original, cheinha, e, ao invés de encher meu copo, levantei, virei de costas e taquei com força contra a parede, para vê-la estourar, explodir. Para ver no que dava. Barulho alto. Espumado.
O bar se virou para ver o que estava acontecendo.
O pessoal na mesa parou olhando pra minha cara.
Heleninha, claro, soltou o clássico "pirou?".
Sentei, peguei a outra garrafa de Original, cheinha. O pessoal ficou apreensivo. Enchi meu copo e virei num só gole. O bar continuava olhando pra mim, mas o pessoal da mesa voltou ao normal.
Ela passou a mão em minha perna, olhou-me com aquele olhar que me derrete e continuamos o papo com pessoal.
Pronto. Agora eu estava mais relaxado.
- Antuuunes!! Vê dois copos daquela amarelinha?

This is what it feels like

CD, CD e mais CD

Pois é, nobre e raro leitor, quase me esqueço, mas hoje é sexta, né? Então, devo uma lista de CDs aqui, certo?
- Claro, imbecil! Pensei que não ía colocar!!!
Opa, "calmalá"! Anote aí:

Back Sabbath - Sabbath Bloody Sabbath
Coverdale And Page - Coverdale & page
Iron Maiden - Best of the Beast
Beastie Boys - Ill Comunication
Asian Dub Foundation - Anemy of the Enemy
Stone Temple Pilots - Core
Pearl Jam - Bianural
Travis - The Invisible Band
Samssinhg Pumpkins - Adore
Megadeth - Cryptic Writings
Queen - Innuendo
Pixies - Trompe Le Monde
Lenine - Na Pressão
Chico Buarque - Construção
Mutantes - Jd. Elétrico
Björk - Vespertine
Tom Zé - Vol. 14 (Todos os Olhos e O Caso é Chorar)
LUDOV - O Exercício das Pequenas Coisas
Alpha Blondie - The Best Of
Raul Seixas - Gitá
Moska - Tudo Novo de Novo
Cowboy Junkies - Studio.
Cachorro Grande - As Próximas Horas Serão Muito Boas
Morcheeba - Fragments os Freedon

Vida de artista

Morar no Rio de Janeiro é bom, certamente, para os famosos e para os artistas. As pessoas estão acostumadas com eles, que já fazem parte da paisagem normal da cidade, podendo passear normalmente por aí.
Importante apenas ver que separei famosos de artistas porque, hoje em dia, para ser famoso, não é necessário ter nada de especial. Apenas aparecer na mídia algumas vezes ou na Globo duas, enquanto artistas especiais, inteligentes e capazes, como Aline OS, LUDOV, Gotan Project, entre outros, são ignorados pela massa. Uns mais, outros menos, mas são ignorados.
Aliás, talvez até por isso que seja tão tranqüilo a vida de famosos hoje em dia. Afinal, se o famoso é apenas famoso, mas é vazio, não tem nada de especial, por que diabos se interessar pelo fato dessa pessoa estar tomando café na mesa ao lado da sua?
Mas, de qualquer forma, mesmo fácil, por vezes o ser humano, só porque é mais capaz que o outro, a ponto de fazer filmes, peças e novelas com maestria, ou mais chato, a ponto de participar de um BBB, tem seus momentos de dificuldade, onde tem que aguentar os fãs ou os curiosos mais, digamos, carentes.
Comigo mesmo já aconteceu duas vezes desde que cheguei ao Rio.

Da primeira vez, estava eu numa livraria em Botafogo, tomando uma cervejinha com Ela, quando reparei um grupo de 4 pessoas na mesa ao lado que não desgrudavam o olho de mim. De repente, duas pessoas se aproximaram da mesa e disse:
- Com licença?
Acenei um sim com a cabeça.
- Você não é aquele ator que está sumido da televisão? Desculpe, mas esqueci seu nome.
Sumido da televisão eu estou, sou e, se os cosmos me ajudar, sempre serei. Mas ator? Tá, a vida nos exige algumas interpretações de vez em quando, mas nada de nível a ser considerado.
- Não. Desculpe. Acho que você está realmente equivocado.
Sem graça, o sujeito se desculpou, voltando à sua mesa. Gerou um burburinho, mas logo amainado.

Essa semana, de novo.
Estava eu na fila do cinema, num shopping qualquer, onde eu e Ela assistiríamos a um lançamento.
De repente, um grupo de adolescentes, todas mulheres, se aproximou.
- Oi! - uma delas disse cheia de animação - Eu sou sua fã. Adorei seu último disco. Tá excelente. E você está tocando como ninguém.
O que?! Eu? Banda? Disco? Tocando? Quase caí na gargalhada, mas apenas abri um sorriso, rindo da situação.
- Me dá um autógrafo?
Olhei pra Ela, como quem compartilha, no olhar, um pensamento qualquer.
- Claro! Onde?
Claro que Ela arregalou os olhos, enquanto ela pegava um papel em sua bolsa.
- Aqui.
- Qual seu nome?
Assinei qualquer coisa e devolvi o papel sem conseguir tirar dos lábios aquele sorriso de criança que aprontou uma qualquer.
Ao colocar o papel na bolsa, achou sua máquina digital.
- Posso tirar uma foto?
Ih! Complicou!!! Agora foi Ela quem ria da situação.
- Olha, desculpe, mas foto não. Esse negócio de direito de imagem, sabe? A gravadora enche o saco. Fora que meu agente acha arriscado ficar tirando foto por aí. Vai saber, né? Depois aparece numa revista de fofoca...
- Tudo bem. Desculpe. - vi decepção nos olhos delas - Mas muito obrigada pelo autógrafo. - e foi embora
Será que ela vai voltar a comprar um CD meu?


Obs.: O texto acima é um texto fictício. Nunca fui confundido com artista algum aqui no Rio.

Diálogo olímpico

- Londres, né?
- É. Londres.
- Pensei que ía dar Paris.
- Ah, política, né? Você sabe como é.
- É, sei.

Arte e loucura, arte é loucura.

De-vez-em-constantemente gosto de coisa maldita, mal dita.
Coisas perturbadoras, surreais ou reais demais. Gosto disso em livro, em música, em filme e em teatro. Gosto de Radiohead, de Beckett, de Marilyn Manson, de Clarisse, de Kafka, de Gus van Sant, do manifesto Dogma e de Lars Von Trier, de Hilda Hilst, de Björk, de Nelson Rodrigues, de Portishead, de Vrigínia Woolf e de outras cosias que não me vêm a mente agora.

Então, hoje pela manhã achei isso aqui no UOL e me interessou muito. Quão rica pode ser a arte produzida pelas mentes mais perturbadas, não?
Tenho uma tese que a loucura casou com a arte mais espetacular. E nada tira isso da minha cabeça.

Música para walkman

Existem músicas que encontram seu brilhantismo graças a Sonny. São músicas que, se quando ouvimos em nossos aparelho de som em casa, no carro ou na televisão já achamos ótimas, ao ouvirmos atentamente no Walkman, eles se tornam realmente brilhantes.
Isso acontece graças a inteligentíssima masterização do disco em questão, que separa cada som para cada fone (ou caixa de som), tornando a experiência de a escutar num Walkman simplesmente fantástica.
Na minha opinião, têm duas músicas que se enquadram com méritos nesse quesito. Uma do Red Hot Chilli Peppers, da época em que eles ainda faziam discos bacanas, e outro do Asian Dub Foundation.

Se houver a oportunidade, pegue o disco One Hot Minute, do Red Hot Chilli Peppers (o último disco bom deles, por sinal), do ano de 1995, e ouça calmamente em casa.
Atenção na música número 05 desse CD, Coffee Shop. Música boa? Não? Bom, não importa. O que importa é que agora você coloque seus fones de ouvido e ouça a música Coffee Shop novamente.
Repare bem no que está sendo cantando por eles.
De um lado do fone, se você só ouvir um fone, você ouvirá apenas eles cantando "na-na-na" o tempo todo, exceto no refrão. Não dizem nada. Por outro lado, se ouvir o outro fone, ouvirá eles cantando a letra da música normalmente.
Viagem? Não por acaso que isso ocorre exatamente na música que enaltecem as Coffee Shop Holandesas, onde, é sabido, vende-se marijuana.

Legal. Legal. Mas, legal mesmo é o disco Enemy of the Enemy, do Asian Dub Foundation.
Para quem não sabe, Asian Dub Foundation é uma ótima banda de ingleses descendentes de indianos que misturam música pop com rap, guitarras pesadas, reggae e música indiana (claro que para juntar tudo isso só com muito dub, overlay, etc.). O resultado é estarrecedor...
Mas peguemos especificamente a música número 03 desse CD, La Hine. Se você ouvir o CD no carro ou em sua casa, já poderá ter uma idéia do que acontece. Mas ouça com bons fones de ouvido. Chega a incomodar.
A música começa com uma guitarrinha gostosa, inocente. De repente entra um som estranho, como se 45 crianças estivessem correndo descalças num chão de minúsculas pedras. Porém, e aí entra a genialidade, esse som vai e vem ao redor da sua cabeça. Então, parece que essas crianças correm em círculo DENTRO da sua cabeça.
É fantástico.
Fiz a experiência de mostrar para alguns amigos e, sem dúvida, é genial. Alguns ficaram tão incomodados com a situação que retiraram os fones. outros ficaram maravilhados.

Vá lá. Faça a experiência. Vale a pena.

Localize-me

Antes de mais, os devidos agradecimentos: Cyntia Pires, Gepp e Maia são os responsáveis por essa postagem aqui. Obrigado.

Graças a Cyntia, daqui a 10 dias - quinta-feira 14/07, portanto - eu poderei ser encontrado logo ali, onde o desenho do Gepp e Maia indica.
Que Deus me ajude a sair de lá mais feliz do que nunca.

Colagens e Chat

Segunda é complicado.
Além da falta de vontade de trabalhar, tem aquele bolo de idéias e assuntos que brotaram no final de semana. Então, tem muita coisa pra colocar aqui.

Recortando e colando idéias daqui e dali, conversas do ar e mais agumas coisas de alguns outros lugares, cria-se, cria-se, cria-se.
Mas, afinal, o que é escrever senão colar tudo aquilo que recortamos de nossa volta?

CHAT
juve_boy says to all: caraleo, q escada eh essa?
olindatoy says to juve_boy: normal. mma escada d sempre.
juve_boy says to olindatoy: normal o caraleo! eu naum subo mais. parei.
olindatoy says to juve_boy: molenga, neh? nem no meio ainda.
juve_boy says to olindatoy: o q?! tem tanto mais?!
olindatoy says to juve_boy: porra...
juve_boy says to olindatoy: ah, fudeu. naum consigo mais subir.
olindatoy says to juve_boy: dah um tempo entaum.
juve_boy says to olindatoy: e ficar aki parado? Vendo td mundo passar por mim?
olindatoy says to juve_boy: eh, ueh! a vida segue sem vc.
juve_boy says to olindatoy: nem fudendo! pare e veja tds passarem pra vc ver. desanima...
olindatoy says to juve_boy: eh. mas a escada eh assim. olha qta gente descendo.
juve_boy says to olindatoy: eh. tem mmo... mas pq?
olindatoy says to juve_boy: pq naum conseguem mais subir
juve_boy says to olindatoy: e vaum descer? burros. eu ficarei aqui ateh descansar. aih subo de novo. eh mais facil. hehehe
olindatoy says to juve_boy: c q pensa. as vezes o melhor que temos a fazer eh descer fundo, lá pra baixo, até o primeiro degrau, chegar no fim para recomeçar d novo
juve_boy says to olindatoy: recomeçar? e o tempo q perdi com o que jah subi.
olindatoy says to juve_boy: vai servir pra vc aprender o melhor caminho para subir de novo. descobriu atalhos, não?
juve_boy says to olindatoy: descobri...
olindatoy says to juve_boy: entaum agora a subida serah mais facil se vc começar d novo.
juve_boy says to olindatoy: fllw. valeu.

Audição

Chego em casa. O Vazio me preenche.
Acendo a luz mais fraca. Ligo o aparelho de som.
Não sei qual o CD, mas vou ouvi-lo calmamente.
Sento confortavelmente. Coloco os potentes e confortáveis fones no ouvido e fecho os olhos.
O que vem então é alto, muito alto, e de uma violência única.

Após 1hora de audição, o que fica registrado em minha mente são colagens de frases ditas durante as músicas:
"Hoje, o garoto que você amou é o homem que você mais teme.
Você não poderá se salvar. Pode se matar agora, pois já morreu pra mim.
Porque suas mentiras me contaminaram.
Você é o que você deveria temer mais.
Agora, querida, reze. Reze. Sua vida toda foi só um sonho."

Manha

- Não tinha pensano nisso antes! Até que você deu uma boa idéia.
- Não, você ainda não me entendeu: eu SOU uma boa idéia.
- Será? - olhou com calma, medindo de cimabaixo.
- Não sei. É o que dizem por aí...
- Hummm

- Páááára!
- O que foi?
- Não tô pra você, não! Cai fora!
- Ué, só quero conhecer essa tal boa idéia.
- Quer é? Sifudeu, porque né pro seu bico!

- Uá, onde você tava?
- Por aí.
- Onde?
- Conheci uma pessoa ali...
- Viado! Você não tava comigo? E eu acreditando..
- Opa! Que papo é esse?
- Uá, você que veio pra cima de mim, tentou me beijar.
- Tentei, e você caiu fora.
- Era charme, né, porra!
- Era?
- Claro!
- Azar! Não nasci pra charme não. Comigo é aqui agora. Qué, quis. Não quis, passou.

Monaco ou França?

Todo ano é a mesma coisa, mas dessa vez encheu o saco!
Chega o charmosíssimo, histórico, belo e delicioso GP de Mônaco, em Monte Carlo, e um bando de babacas (politicamente incorreto, graças a Deus) vem com a velha, batida e infeliz ladainha de que o GP de Mônaco é monótono, chato e tal, mas, todo ano, logo após o GP, dizem que, surpreendentemente, teve uma boa dose de emoção.
Quantos neurônios será necessário para ver que o GP de Mônaco é, sempre foi e sempre será disputadíssimo e emocionante?
Bando de babacas que falam sem pensar porque um grande babaca, o Galvão Bueno, fala isso, e os demais, tal qual papagaio, não pensam; apenas repetem.

Aí vem o GP de França, em Magny-Cours e fazem muito menos mais carnaval sobre o assunto, mas, honestamente, eita circuitozinho chato, hein?
Quase dormi hoje...

Café da manhã prolixo

- Bom dia Assis
- Bom dia, chefe.
- Tudo tranquilo?
- Tudo certo. O que manda?
- Me vê aquele suco de laranja com cenoura.
- SAI UM SUCO DE CENOURA COM LARAN-JÁ.
- Valeu.

- Olha o su-cô!
- Opa! Prepara aquele pão na chapa e me vê uma média.
- SAI UM PÃO NA CHA-PÁ!

- Valeu.

CDs de hoje

Hoje é dia de novos CDs na mochila. Ficou assim:

PJ Harvey - Stories from the City, Stories from the Sea
Pixies - Trompe le Monde
Drugstore - Withe Magic for lovers
Cowboy Junkies - Studio.
Björk - Vespertine
Biohazard - State of the World Adress
Autoramas - Nada pode Parar os Autoramas
Iggy pop - Nude & Rude
Gotan Project - La Revancha del Tango
Red Hot Chilli Peppers - One Hot Minute
Coverdale & Page - Coverdale & Page
Tom Zé - Vo. 14 (Todos os Olhos e O Caso é Chorar)
Bestie Boys - Ill Comunication
Mutantes - Jardin Elétrico
Morcheeba - Fragments of Freedom
John Pizzarelli - Our love is Here to Stay
Black Sabbath - Sabbath Bloddy Sabbath
I Am Sam - Trilha sonora do filme
Queens of the Stone Age - Song for the Def
Santana - Shaman
Asian Dub Foundation - Enemy of the Enemy
Tributo a Secos e Molhados - Assim Assado
Queen - Innuendo
LUDOV - O Exercício das Pequenas Coisas

- Tá bom, né?
- Puta merda, tá excelente!!